quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aconteceu em Canguçu

Aconteceu em Canguçu há 114 anos
A posse do 1º Intendente

Esteve à frente do Poder Executivo em Canguçu, a partir da Proclamação da República o primeiro intendente Cel. Bernardino da Silva Motta, nomeado intendente provisório em 20/09/1893 e governou até 1894.
Natural de Canguçu, nascido aos 8 dias do mês de fevereiro de 1844.
Foi vereador nos períodos de 07/09/1872/1876 e em 1884/1888.
Coronel Comandante da Guarda Nacional da Comarca de Canguçu, cuja carta patente de 30/05/1891 foi assinada pelo Presidente da República Marechal Deodoro da Fonseca.
Foi o primeiro Intendente provisório de Canguçu, governando o Município de 20/09/1893 a 28/08/1894.
Foi o chefe revolucionário das forças Legalistas, juntamente com Manoel Pedroso de Oliveira de Piratini, durante a Revolução federalista de 1893, ocorrida no Rio Grande do Sul.
Era estancieiro no 1º Distrito de Canguçu.

21/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 113 anos
A posse do 2º Intendente

Esteve à frente do Poder Executivo em Canguçu, como o segundo intendente e primeiro intendente eleito Leão da Silveira Terres. Nomeado Intendente de Canguçu, assumiu o cargo em 28/08/1894.
Natural de Canguçu, nascido no ano de 1850.
Em1870, foi nomeado Subdelegado de polícia, logo depois Delegado e Juiz de Paz.
Escolhido em eleição a 21 de setembro de 1896, continuou no cargo como primeiro Intendente eleito; afastou-se do cargo durante o ano de 1898, retornando em 1899.
A 23 de julho de 1904, é novamente eleito Intendente, tomando posse pela 3ª vez, assume o cargo à 21 de setembro do mesmo ano, vindo a falecer no exercício da função em 05 de maio de 1905.
Era chefe do Partido republicano em Canguçu.

22/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 112 anos atrás
A posse do 3º Intendente

Tenente Coronel da Guarda Nacional João Paulo Prestes, natural de Canguçu.
Em dezembro de 1894 prestou compromisso como Vice-Intendente. Assumiu a Intendência do Município de 08 de janeiro a 1º de abril de 1895, sendo então o 3º Intendente, na ausência de Leão da Silveira Terres.
Tomou parte ativa nas revoluções de 1893 e de 1923 vindo a morrer nesta última, em combate no Passo do Mendonça em 17 de abril de 1923 integrou-se as forças do general Zeca Netto.
Em 1923, nas tropas Republicanas, quando do cerco do Rio Negro, destacou-se com bravura como chefe de tropas do Combate de Bagé.
Foi fundador do jornal “O Canguçuense” em 1919 que existiu por mais de 13 anos.
Foi um dos fundadores do Clube Harmonia e foi também o último venerável da Loja Maçônica Silêncio do Grande Oriente.
Advogado, militante no foro local, até sua morte, foi um dos chefes do antigo Partido Libertador.


22/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 107 anos
A posse do 4º Intendente

Coronel da Guarda Nacional, Hypólito Gonçalves da Silva.
Eleito Intendente Municipal, sendo o 4º, tomou posse em 23/07/1900, sendo o primeiro Intendente a governar o Município por 4 anos consecutivos.
Em sua administração adquiriu o palacete de Horário da Cruz Piegas (em 1902) para Intendência Municipal.
Hoje o antigo palacete abriga a Biblioteca Municipal “Érico Veríssimo”, o Museu Histórico Municipal “Capitão Henrique José Barbosa”, o Salão de Artes e Exposições a Academia Canguçuense de História e a Casa da Cultura Profa. Marlene Barbosa Coelho.


23/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 99 anos
A posse do 5º Intendente

Coronel da Guarda Nacional, Genes Gentil Bento, natural de Canguçu, nasceu no ano de 1863, foi o quinto Intendente do Município.
Em 1890 ocupou comissão de caráter administrativo na construção dos molhes da barra de Rio Grande, após morou em Itapuã, onde desenvolveu funções ligadas a navegação na Lagoa dos Patos.
Em 1904 assumiu o cargo de Vice-Intendente do Município de Canguçu. Em 1905, por falecimento do Intendente Leão da Silva Terres, completou seu mandato e foi eleito Intendente de Canguçu a 23 de julho de 1908 e reeleito em 1912, exercendo sua função até julho de 1916.
Foi um dos poucos a governar o Município por 3 vezes.
Em 1916 foi convocado pelo Presidente do Estado Dr. Borges de Medeiros para o exercício das seguintes funções de confiança: Sub-Chefe de Polícia da 6ª Região com sede em Jaguarão, Sub-Chefe de Polícia da 1ª Região com sede em Porto Alegre, Chefe de Polícia do Estado e finalmente secretário da Presidência do Estado.
Em 1921 foi nomeado Notário do 3º ofício de Porto Alegre.
Quando da revolução de 1923, organizou a Guarda Republicana. Foi membro da Comissão Executiva do Partido Republicano, sendo Vice-Presidente de honra do Centro Republicano Júlio de Castilhos.
Faleceu em Porto Alegre 1931.


23/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 91 anos
A posse do 6º Intendente

Coronel da Guarda Nacional, Joaquim Maria Soares, nasceu em Canguçu no dia 15/01/1854.
Dedicou-se a pecuária nos campos de sua propriedade.
Eleito Intendente Municipal, sendo o 6º, para o quadriênio 1916-1920. Tendo assumido o cargo a 23/07/1916.
Foi durante 15 anos subintendente do então 2º Distrito de Canguçu.
Quando da revolução de 1893, serviu no posto de Capitão, em um corpo que fazia parte das forças ao Comando do General Isidoro Fernandes.
Esteve presente em vários combates, inclusive no Sítio do Rio Negro, onde foi feito prisioneiro vindo a libertar-se três meses depois do combate do Sarandy, passou então a servir na coluna do General Hipólito Ribeiro.


26/03/2007.

Aconteceu em Canguçu há 87 anos
A posse do 7º Intendente

Coronel da Guarda Nacional, Avelino machado Borges, natural de Encruzilhada do Sul, foi o sétimo Intendente do Município.
Assumiu em 1920 o cargo para o qual fora nomeado provisoriamente.


26/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 86 anos
A posse do 8º Intendente

Clínico Cirurgião, formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Raul Azambuja, nasceu em Pelotas.
Nomeado Intendente pelo Partido Republicano Borgista, sendo o 8º, exerceu o cargo de 1921 a julho de 1924.
Seu governo abrangeu o delicado período da Revolução de 23, na qual assumiu o comando do pelotão da Brigada Militar como Capitão Médico.


26/03/2007.

Aconteceu em Canguçu há 83 anos
A posse do 9º Intendente

Major de Provisórios, natural do Cerrito, Orlando Cruz, foi o nono Intendente do Município.
Eleito Intendente Municipal em 23/07/1924, toma posse do cargo em 21/09/1924.
Na Revolução de 1923, integrou o Corpo Provisório de Pelotas, tendo se destacado no combate do Passo do Mendonça, combateu ainda no Cerro Partido, na Pacheca, em Canguçu Velho e em Pelotas,onde teve de assumir o comando de uma unidade por morte de seu comandante, ocasião em que foi promovido a major.
Em 05/11/1924 passou o governo ao Vice-Intendente Senécio Martins da Cunha e retirou-se para a estação Cerrito com um esquadrão que aqui se achava aquartelado desde 07 de janeiro.
Promovido a Tenente-Coronel comandante do 19º Corpo Auxiliar da Brigada Militar operou com o mesmo em Canguçu, Piratini e fronteira do Uruguai e Argentina.
Após um ano de ausência reassumiu a Intendência em 05/11/1925. No final de 1926, deixou a Intendência por curto período para organizar o 12º Corpo Auxiliar da Brigada Militar.


26/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 83 anos
A posse do 10º Intendente

Senécio Martins da Cunha, eleito Vice-Intendente Municipal a 23/07/1924, juntamente com o Intendente Orlando Cruz. Foi o décimo, Intendente.
Assumiu a Prefeitura Municipal de 05/11/1924 a 05/11/1925, substituindo o titular Orlando Cruz, que foi promovido a Tenente Coronel comandante do 19º Corpo Auxiliar da Brigada Militar e afastou-se do cargo para operar na Revolução de 24.


26/03/2007.

Aconteceu em Canguçu há 79 anos
A posse do 11º Intendente

Assumiu a Intendência Municipal em 20 de setembro de 1928, Cyro Moreira sendo o décimo primeiro Intendente. Interrompendo seu mandato em setembro de 1930 para assumir as funções de Coletor Estadual, passando a Intendência Municipal a seu Vice José Claro de Almeida.
Cyro Moreira foi Secretário do Intendente Coronel Genes Gentil Bento, Conselheiro Municipal e Coletor Estadual, inclusive no Município de São Lourenço do Sul.
Retornando a Canguçu em 1945, candidatou-se ao Cargo de Prefeito, não tendo sido eleito.


26/03/2007.

Aconteceu em Canguçu há 80 anos
A posse do 12º Intendente

José Claro de Almeida, Vice-Intendente Municipal assumiu a Intendência de Janeiro a agosto de 1929, sendo o décimo segundo Intendente. Em setembro de 1930 retornou ao cargo completando o mandato de Cyro Moreira.
José Claro de Almeida foi o último Intendente de Canguçu antes da Revolução de 1930 que criou o cargo de Prefeito.


26/03/2007.


Aconteceu em Canguçu há 76 anos

Esporte Clube Cruzeiro

Fundado em 06 de abril de 1931.
Começou como clube de futebol, sendo o pioneiro em Canguçu. Seu 1º Presidente foi o Sr. Dr. Ângelo Graña Garcia.
Em 1963 teve início a construção da sede social que possibilitou, com sua conclusão em 1966, o início de suas atividades sócias.
Conta com: Escolinha de Futebol, Piscinas, Área de Lazer e Salão para festas.
O Esporte Clube Cruzeiro possui também um “ginásio coberto” 25/11/96 – Início do Ginásio.
Esta obra veio dinamizar ainda mais as atividades do clube.
O Esporte Clube Cruzeiro possui aproximadamente três mil (3.000,00) metros quadrados, onde, portanto distribui-se: Piscinas, playground, Churrasqueira, Campo de Futebol, Ginásio Coberto, Sede Social com ótimo ambiente para reuniões e boates.


Aconteceu em Canguçu há 65 anos

América Futebol Clube

Fundado em 21 de janeiro de 1942.
Foi seu 1º Presidente o Sr. José Lopes Nogueira.
Este clube iniciou suas atividades jogando na “chacrinha da viúva Firmina Moreira” na Vila do Prado, hoje Rua Firmina Moreira.
Sua primeira atuação foi contra o E. C. Cruzeiro, vencendo pelo escore de 1 x 0, em encontro realizado em 1º campo na chacrinha de Firmina Moreira.
Dentre seus presidentes, até 1957, tiveram destaque, entre outros, pelos serviços prestados e agremiação: José Lopes Nogueira, Otávio Jacinto Nunes, Valentim Farias Costa, Luiz Pureza, Otto e Emílio Manke Klug.


Aconteceu em Canguçu há 51 anos

Esporte Clube Canguçuense

Fundado em 26 de fevereiro de 1956.
Foi seu 1º Presidente o Sr. Lindolfo Hackbart.
Em 08 de junho de 1973 foi efetivada a compra do “campo” do Canguçuense que foi inaugurado em 09 de março de 1975 e, em 07 de setembro deste mesmo ano recebeu a denominação “Estádio João Borges da Silva”.
Em dezembro de 1985 é inaugurada a sede social do Clube.
Em 25 de fevereiro de 1995 tem lugar a inauguração do Ginásio de Esportes que recebeu o nome “Elmo Peter”.
Desde a sua função tem sido “uma constante” integrar atividades esportivas e sociais como alternativas de lazer aos associados e à comunidade.
Sua denominação teve como objetivo homenagear o município.
Seu 1º Presidente foi Lindolfo Hackbart e vice Manoel de Mattos Sá.
O E.C.C. nasce em antigo moinho do Sr. Willy Klug e utiliza como ponto de encontro à churrascaria Triângulo. Ficou conhecido como “Escarlate do Triângulo”, ou “Time da Vilinha”.
Em 1962 sofreu paralisação, retornando à atividade no ano seguinte vencendo vários campeonatos, pois desde sua fundação primou pelo intercâmbio esportivo e social com os municípios vizinhos.
Possui um quadro social de cerca de trezentos (300) sócios. No esporte, o clube ostenta os títulos de Campeão Municipal de 2004 e 2006, sem contar com a infinidade de títulos em toda sua história.


Aconteceu em Canguçu há 76 anos

Itararé Futebol Clube

Fundado em 19 de dezembro de 1931.
Foi o primeiro Presidente o Sr. Quintino Camargo.
O Itararé foi o primeiro clube de futebol a ser criado no interior do município – Coxilha dos Campos – 1º subdistrito de Canguçu. Iniciou um grupo de jovens que se reuniam para “peladas” com bola de pano. Mais tarde, com esforço comum conseguiram adquirir uma bola de couro e passaram a treinar num campinho emprestado. A partir daí o entusiasmo pelo futebol se propaga e hoje o clube tem sua sede própria bem no “coração” da comunidade dos Campos.
Em 19 de dezembro de 1931, foi fundado, na casa de Quintino Camargo, o ITARARÉ FOOT-BALL CLUB. Nome este em homenagem a barreira de Itararé, a maior resistência militar esperada pela Revolução de 30, partida do Rio Grande do Sul sob a liderança de Getúlio Vargas, mas surpreendentemente vencida sem resistência e que passou à História como a “Batalha do Itararé – a batalha que não houve”. Do que se aproveitou o humorista Aporelly para chamar-se Barão de Itararé – ou o Barão que não era Barão.
O nome do Clube, ITARARÉ, foi sugestão do Sr. João Miguel Andreíni, 1º Secretário da primeira diretoria do ITARARÉ FOOT-BALL CLUB. O Itararé é o 2º clube de futebol fundado em Canguçu.
Depois do Itararé Futebol Clube dezenas de equipes foram surgindo no interior do Município.


Aconteceu em Canguçu há 46 anos

A Liga Canguçuense de Futebol

A Liga Canguçuense de Futebol foi criada em 12 de junho de 1961, mas existe também a Associação Colonial Canguçuense de Esportes.
Além do futebol de campo também é praticado em Canguçu o futsal, o futebol de sete.


Aconteceu em Canguçu em

1861 - É construído o prédio histórico ao lado da Igreja Matriz, onde foi instalada a Secretaria Municipal de Educação em 1973 e hoje abriga a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. (Prédio tombado como patrimônio Público) –
1870 – Inaugurado o atual cemitério Municipal. Antes estava localizado no terreno onde hoje está edificada a Escola Estadual “Irmãos Andradas e a Praça Central”.
1878 - Instalado o Telégrafo em Canguçu.
1879 – É concluído o Palácio dos Piegas que mais tarde abrigou a Intendência, depois a Prefeitura e hoje a Casa de Cultura “Marlene Barbosa Coelho”.
1890 – Criado o Registro de Imóveis.
1893 – É destruída a valiosa Biblioteca “Éden Canguçuense”, com mais de três mil (3.000) volumes.
1901 – Instalação da Intendência onde hoje é a Casa de Cultura “Marlene Barbosa Coelho” que abriga Museu, Biblioteca, Secretária de Cultura e a ACANDHIS.
- Construção da Praça Central, hoje, Praça Francisco Carlos dos Santos.
1911 – 1º automóvel chega a Canguçu.
1916 – Instalado o Serviço Telefônico.
1938 – Instalada a 1ª Bomba de gasolina em Canguçu por Antônio Valente.
1947 – 1ª padaria: padaria Modelo.
- Fundação da Sociedade Espírita Trabalhadores do Evangelho.
1939 – É criado o Cine Glória.
1950 – É fundado o Hospital de Caridade de Canguçu.
1952 – 1ª tipografia.
1962 – Nascia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
- 1ª Livraria – Livraria Mundial.
1972 – Criado o Museu Municipal Capitão Henrique José Barbosa.


· Em 1872, já viviam, em Canguçu, duzentos e cinqüenta (250) estrangeiros, a maioria alemães.
· O 1º Cartório criado foi o Tabelionato em 1848.
· O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu é o maior da América Latina.
· Canguçu já teve uma Rede Ferroviária inaugurada em 1949 e desativada em 1961 – a estação funcionava onde hoje é a COSULATI, e ligava Canguçu a Pelotas.
· Foi em 1939 que funcionou o 1º ônibus entre Canguçu e Pelotas.
· A Agência de Correios e Telégrafos foi instalada no mesmo ano de criação do município – 1857.
· As ruas de Canguçu,durante trinta e cinco (35) anos de 1898 até 1933, eram iluminadas por cinqüenta (50) lampiões a querosene distribuídos em locais estratégicos e só acesos em noites em luar.
· O ano de 1812, que conta na faixa do brasão do Município, é a data que Canguçu tornou-se Freguesia.



Aconteceu em Canguçu há 22 anos

Há 22 anos, em 23 de maio de 1985 foi criado em Canguçu o Destacamento de Proteção ao Vôo de Detecção e Telecomunicações 52, que passaram a compor, oficialmente, o quadro de subunidades do CINDACTA II, com a finalidade de tornar a vigilância, o controle, as comunicações e as operações aéreas na região mais sul do Brasil, seguras e eficientes. Hoje Destacamento do Controle do Espaço Aéreo – Canguçu.


Aconteceu em Canguçu há 80 anos

1927 – Inaugurado a Agência do Banco Popular. A seguir os demais.
1940 – Banco Agrícola Mercantil S/A. Instalado em Canguçu em 20 de setembro. Mais tarde, foi transferido para Pelotas formando o Unibanco.
1947 – Banco Industrial e Comercial do Sul S/A – Fundado em 04 de março. Mais tarde se transformou em:
1967 – SULBANCO S/A SUL BRASILEIRO S/A.
1985 – Meridional.
2000 – SANTANDER
1964 - Caixa Econômica Federal – inaugurado no dia 20 de janeiro.
1965 – Banco do Brasil S/A – criado dia 10 de maio.
1979 – BANRISUL (Banco do Estado do Rio Grande do Sul). Inaugurado em 22 de fevereiro.
2000 – SICRED (Sistema de Crédito Cooperativo). Instalado em Canguçu em 20 de outubro.
2002 – CREHNOR-SUL – Cooperativa de Crédito Rural Horizontes Novos de Canguçu. Todo o trabalho é direcionado ao pequeno agricultor.


Aconteceu em Canguçu há 150 anos

Correios

A primeira agência postal foi instalada em Canguçu durante o Vilamento por Francisco José dos Santos, que depois foi substituído por Antônio José Pedroso. Atualmente, Canguçu com ta com um moderno sistema de postagem e cargo da EBTC.


Aconteceu em Canguçu há 129 anos

Telégrafos

A primeira estação telegráfica foi instalada em Canguçu em 7 de maio de 1878, tendo como telegrafista o Sr. Antônio Manuel da Costa. Para auxiliar a construção de linha telegráfica a população contribui com uma “regular quantia” que foi coletada em um só dia.
O telégrafo foi extinto em Canguçu em 1975.


Aconteceu em Canguçu há 91 anos

Telefone

Instalado em 1916, as ligações telefônicas de Canguçu eram feitas com Pelotas e Piratini. As comunicações telefônicas em 1950 e 1960 eram feitas por telefones a fio e pelo telégrafo do Correio. Em 1956 iniciou o serviço de comunicação através de microondas. A partir de 1970, com a instalação da torre da EMBRATEL no Centro telefônico. No início da década de 80 (1982), as mesas telefônicas foram substituídas pelo sistema DDD. No início dos anos 90 a telefonia em Canguçu teve um avanço significativo com a implantação da telefonia móvel.


Aconteceu em Canguçu há 67 anos

Estação Rodoviária

Foi instalada no início doa anos 40 na Rua Maria Conceição Moreira Bento onde hoje é o banco Santander. Depois se mudou para a Rua General Osório, ao lado da praça de esportes, onde permaneceu algum tempo. Nessa época havia linha regular de ônibus para as cidades de Piratini e Encruzilhada do Sul, em estradas e chão. O acesso à Pelotas por ônibus e carros se fazia por uma estrada de terra via Morro Redondo. A rodovia era ponto de atração, pois pelos ônibus vindos de Pelotas chegavam as novidades – jornais, revistas,legumes, frutas. O prédio atual na Rua Coronel Genes Bento, foi inaugurado em 7 de maio de 1970.



Aconteceu em Canguçu há 59 anos

Estação ferroviária

Foi inaugurada em 16 e outubro de 1948 com a chegada do primeiro trem às 11 horas. havia linha regular de trem daqui para Pelotas, tanto de carga como de passageiros. A Estação Ferroviária situa-se onde hoje é a COSULATI, sendo desativada em 1961.

Aconteceu em Canguçu há 51 anos

Emissoras de Rádio

O lazer e as comunicações eram feitos através da audição de rádio, que mantinham noticiários, programas de auditório e novelas. Na década de 50 instalaram-se as duas emissoras de rádio AM que continuam em atividade até hoje: Rádio Liberdade, fundada em 22 de junho de 1956 e Rádio Cultura, fundada em 10 de outubro de 1959.


Aconteceu em Canguçu há 120 anos

Jornais e Tipografia

O primeiro jornal que circulou em Canguçu foi “O Município”, editado por Avelino Nunes, em 1887. Na década de 50, existia um jornal “A voz de Canguçu”, um sumário. Havia também a tipografia do Sr. Milton Montagna, fundada em 29 de novembro de 1952. Diversos jornais já circularam em Canguçu: O Canguçu, O Liberal, A Notícia, A Folha de Canguçu, dentre outros. Atualmente, circula em nosso município “A Semana”, “O Tradição” e o “O Pampa”.


Aconteceu em Canguçu há 37 anos

Televisão

Na década de 70 houve a instalação da torre do canal 10 TV POA-RS. Canais de televisão que possuem antenas receptoras em Canguçu: RBS (VHF), Bandeirantes, Record e SBT (UHF).



Computador

Instrumento da Informática que veio revolucionar a comunicação. Ligado à Internet alcança os lugares mais longínquos, possibilitando acompanhar, na hora, os acontecimentos do mundo, sendo atualmente o meio de comunicação mais difundido.




Aconteceu em Canguçu em 1959


Radiodifusão local

Instalou-se em 19/04/1959, dois anos depois de seu centenário de emancipação política.
A Rádio Liberdade, com 100W, nome alusivo ao demolido e transportado para aterrar o Superporto do Rio Grande, o Cerro da Liberdade, onde em 1870 foram libertados duas escravas menores em homenagem ao retorno dos canguçuenses vitoriosos da Guerra do Paraguai ao comando de Teófilo de Souza Matos, também homenageado entre muitos Franklim Máximo Moreira.
A radiodifusão foi um grande avanço nas comunicações através de mensagens da sede com a campanha; Inclusive boletins médicos do hospital.
Figura entre seu pioneiro Clóvis Rocha Moreira.
Em 10 de setembro entra no ar a sociedade Rádio Difusora Cultura com 100W. Foi um precursor da rádio difusão Santos Pereira ou “Vitrola”. Pai de Jesus Marques Pereira figura entre um dos pioneiros da Rádio Cultura.


OBS.: Não temos certeza da precisão desta data (19/04/1959)

Aconteceu em Canguçu

O Município

Para os governantes da antiga Capitania do Rio Grande de São Pedro sempre constituiu uma velha aspiração a sua divisão, para uma mais perfeita administração e para uma melhor distribuição da justiça.
Esta velha aspiração só foi conseguida pelo governador, o Chefe da Esquadra Paulo José da Silva Gama, Barão de Bagé, pela Real resolução de 27 de abril de 1.809 e efetivada pela Provisão Real de 7 de outubro do mesmo ano.
De acordo com esta legislação a capitania foi dividida em quatro municípios:
Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.
Canguçu é originário do primitivo município de Rio Grande, como também o são Arroio Grande, Bagé, Dom Pedrito, Erval do Sul, Jaguarão, Mostardas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santa Vitória do Palmar, São José do Norte e São Lourenço do Sul.
O topônimo Canguçu é de origem indígena e significa Mata Grande.
Os primeiros municípios do Rio Grande do Sul foram criados pelo Rei de Portugal.
Proclamada a Independência do Brasil, dois foram criados pelo próprio Imperador, cinco pela Regência e dois por resolução do Presidente da Província.
Durante a Revolução Farroupilha nenhum município foi criado. Feita a paz e restabelecida a ordem administrativa na Província, o primeiro município a ser criado foi São Leopoldo, em 1846 e já por lei provincial.
Na ordem geral de criação dos municípios no Estado, Canguçu representa o 22º e na ordem dos criados por leis provinciais, representa o 8º.
O município foi criado por Lei Provincial no 340, de 28 de janeiro de 1857, tendo sido desmembrado de Piratini.
A bibliografia examinada, pois não nos foi possível examinar documentos originais, contrariando aos casos de criação de municípios anteriores a Revolução Farroupilha, revelou que a eleição para os vereadores da Câmara Municipal, precedeu às formalidades da instalação do município, mas o número de vereadores eleitos está de acordo com a legislação vigente na época: sete para as vilas e nove para as cidades.
Sob o ponto de vista histórico, o exame da ata de apuração desta eleição ocorrida no dia 3 de maio de 1857, em parte viria preencher uma grande lacuna na história de Canguçu.
Sabe-se que o livro de Tombo da Igreja está desaparecido.
A falta dos documentos apontados não permite se estabelecer a genealogia de muitas famílias do municípios de Canguçu.
Terminada a Revolução Farroupilha e já serenados todos os ânimos, talvez a eleição para a primeira Câmara de Vereadores fosse a única que tivesse transcorrida, desprovida de qualquer influência político partidária e o eleitor só tivesse um limite no exercício do seu direito de voto, a sua consciência pela inexistência de mentores políticos.
E, assim acontecendo é de pressupor que fosse grande o número de votados, até mesmo, muitos nomes sufragados apenas com um voto e, nesta eleição, pelo inusitado do acontecimento deveria ter participado a generalidade dos cidadãos livres da comuna, o que sem dúvida alguma, o seu conhecimento em parte resolveria o problema do estudo genealógico do município de Canguçu.
É um trabalho que ainda não foi tentado pois, além do sugerido, viria ainda revelar o nome dos suplentes de vereadores.
Para vereadores, nesta primeira eleição, foram eleitos os seguintes cidadãos: José Joaquim Rodrigues Soares, Joisé Antônio Pimenta, Domingos José Borges, Inácio Francisco Duarte, Manoel de Jesus Vasques, Manoel Carvalho de Abreu e Antônio Joaquim Caldeira.
A Presidência da Câmara, por lei, coube ao vereador mais votado, cidadão José Joaquim

Rodrigues Soares que, também por lei, devia exercer as funções executivas, de vez que, naquela época inexistia a figura do prefeito.
A figura do intendente municipal, também eleito pelo povo, só apareceu mais tarde com o advento da República.
A instalação do município ocorreu no dia 27 de junho de 1857. o ato foi presidido pelo Comendador Manoel José Gomes de Freitas, Presidente da Câmara Municipal de Piratini e secretariada pelo Secretário da mesma Câmara, Sr. Luiz Joaquim da Luz.


Auto de instalação, juramento e posse da Câmara Municipal de Canguçu

Aos 27 dias do mês de junho de 1857, nesta Vila de Canguçu no paço da Câmara Municipal da mesma vila, o Sr. Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara e deante nomeados e presentes vereadores eleitos, cidadãos: José Joaquim Rodrigues Soares, José Antônio Pimenta, Domingos José Borges, Inácio Francisco Duarte, Manoel Jesus Vasques, convidou-nos o Sr. Presidente a prestarem o seguinte juramento:
JURO AOS SANTOS EVANGELHOS, DESEMPENHAR AS FUNÇÕES DE VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE Cangussu E DE PROMOVER OS MEIOS DE SUSTENTAR A FELICIDADE PÚBLICA.
E para constar mandou o senhor presidente lavrar o presente termo que assinou com os ditos vereadores juramentados.
Ass. Luiz Joaquim da Luz, Secretário da Câmara Municipal de Piratini.


Auto de Instalação da Vila de Canguçu

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e 1857.
Aos 27 de junho do dito ano, nesta vila de Canguçu, em sala da Câmara Municipal da mesma vila, da Câmara Municipal de Piratini, o senhor Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara aos diante nomeados para dar posse a referida câmara e proceder a leitura da Lei de sua criação, sob no 340 de 28 de janeiro último e a do artigo 3º do Dec. de 13 de novembro 1832, bem como a Portaria de V. Excia. Sr. Presidente da Província sob o no 35 de 3 de fevereiro do corrente e, depois de prestado o juramento pelos senhores vereadores que comparecem, cidadãos José Joaquim Rodrigues Soares, Domingos José Borges, Ignácio Francisco Duarte e Manoel Jesus Vasques, o Senhor Presidente o convidou a tomarem assento na mesa depois que declarou que estava instalada a Câmara Municipal de Cangussu e, em vista do disposto no artigo 3º do Dec. de 13 de novembro de 1832, mandou transcrever o da criação da vila de Cangussu no seguinte teor:
Lei Provincial no 340 de 28 de janeiro de 1857.
O Conselheiro Jerônimo Francisco Coelho, Presidente da São Pedro do Rio Grande do Sul. Faço saber a todos os meus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou, e eu sancionei a lei seguinte:

Art. 1º - São elevadas a categoria de Vilas as freguesias de Passo Fundo e de Canguçu.

Art. 2º - Os limites da Vila de Passo Fundo, compreenderão não só o distrito que tinha quando freguesia, como todo o território da nova freguesia da Soledade.

Art. 3º - A Vila de Cangussu compreenderá em seus limites, além dos distritos da freguesia desse nome, os da freguesia do Cerrito, todos com as divisas que atualmente tem.

Art. 4º - São revogadas as disposições em contrário.

Mando portanto a todas as autoridades a quem a referida lei diga respeito, que a cumpram e façam cumprir, fiel o seu conteúdo.
O Secretário desta província, a faça imprimir, publicar e difundir. Palácio do governo da Leal e Valorosa cidade de Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857, 36º da Independência e do Império.

Ass. Jerônimo Francisco Coelho.


Registrada no livro terceiro de Leis Provinciais Secretaria da província em Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857. Ass. José Gonçalves Duarte. Do que para constar mandou o mesmo Sr. Presidente lavrar este auto em que assinou com todos os vereadores presentes.

Eu Luiz Joaquim da Luz, Secretário o escrevi.
Assinaturas (vereadores)

Está conforme. O Secretário Vicente Ferrer de Almeida.


Auto de instalação, juramento e posse da Câmara Municipal de Canguçu

Aos 27 dias do mês de junho de 1857, nesta Vila de Canguçu no paço da Câmara Municipal da mesma vila, o Sr. Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara e deante nomeados e presentes vereadores eleitos, cidadãos: José Joaquim Rodrigues Soares, José Antônio Pimenta, Domingos José Borges, Inácio Francisco Duarte, Manoel Jesus Vasques, convidou-nos o Sr. Presidente a prestarem o seguinte juramento:
JURO AOS SANTOS EVANGELHOS, DESEMPENHAR AS FUNÇÕES DE VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE Cangussu E DE PROMOVER OS MEIOS DE SUSTENTAR A FELICIDADE PÚBLICA.
E para constar mandou o senhor presidente lavrar o presente termo que assinou com os ditos vereadores juramentados.
Ass. Luiz Joaquim da Luz, Secretário da Câmara Municipal de Piratini.


Auto de Instalação da Vila de Canguçu

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e 1857.
Aos 27 de junho do dito ano, nesta vila de Canguçu, em sala da Câmara Municipal da mesma vila, onde veio o Presidente da Câmara Municipal da mesma vila, onde veio o Presidente da Câmara Municipal de Piratini, o senhor Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara aos diante nomeados para dar posse a referida câmara e proceder a leitura da Lei de sua criação, sob no 340 de 28 de janeiro último e a do artigo 3º do Dec. de 13 de novembro 1832, bem como a Portaria de V. Excia. Sr. Presidente da Província sob o no 35 de 3 de fevereiro do corrente e, depois de prestado o juramento pelos senhores vereadores que comparecem, cidadãos José Joaquim Rodrigues Soares, Domingos José Borges, Ignácio Francisco Duarte e Manoel Jesus Vasques, o Senhor Presidente o convidou a tomarem assento na mesa depois que declarou que estava instalada a Câmara Municipal de Cangussu e, em vista do disposto no artigo 3º do Dec. de 13 de novembro de 1832, mandou transcrever o da criação da vila de Cangussu no seguinte teor:
Lei Provincial no 340 de 28 de janeiro de 1857.
O Conselheiro Jerônimo Francisco Coelho, Presidente da São Pedro do Rio Grande do Sul. Faço saber a todos os meus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou, e eu sancionei a lei seguinte:

Art. 1º - São elevadas a categoria de Vilas as freguesias de Passo Fundo e de Canguçu.

Art. 2º - Os limites da Vila de Passo Fundo, compreenderão não só o distrito que tinha quando freguesia, como todo o território da nova freguesia da Soledade.

Art. 3º - A Vila de Cangussu compreenderá em seus limites, além dos distritos da freguesia desse nome, os da freguesia do Cerrito, todos com as divisas que atualmente tem.

Art. 4º - São revogadas as disposições em contrário.

Mando portanto a todas as autoridades a quem a referida lei diga respeito, que a cumpram e façam cumprir, fiel o seu conteúdo.


O Secretário desta província, a faça imprimir, publicar e difundir. Palácio do governo da Leal e Velerosa cidade de Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857, 36º da Independência e do Império.

Ass. Jerônimo Francisco Coelho.


Registrada no livro terceiro de Leis Provinciais Secretaria da província em Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857. Ass. José Gonçalves Duarte. Do que para constar mandou o mesmo Sr. Presidente lavrar este auto em que assinou com todos os vereadores presentes.

Eu Luiz Joaquim da Luz, Secretário o escrevi.
Assinaturas (vereadores)

Está conforme. O Secretário Vicente Ferrer de Almeida.

Ângelo Pires.
Aconteceu em Canguçu em 1930


Após a Revolução de 30 os administradores dos municípios passam a ser chamados de Prefeitos.

O primeiro Prefeito nomeado foi o Major Ulisses Coelho, natural de São Pedro do Sul. Por decreto estadual de 15 de dezembro de 1930, no 4680, assume as funções de Prefeito de Canguçu em 24 de dezembro de 1930 a 12 de outubro de 1932.


Aconteceu em Canguçu em 1932

Nasceu em Canguçu aos 13 dias do mês de setembro de, 1888 Conrado Ernani Bento, o qual viria a ser o Segundo Prefeito de Canguçu, sendo o primeiro eleito.
Em 1910 assumiu o Notariado e Registro de Imóveis, função que exerceu por 53 anos.
Sua vida de homem público teve início por ocasião da Revolução de 1930, quando integrou a Junta Revolucionária de Canguçu como presidente e foi diretor do jornal “O Liberal”.
Vitoriosa a Revolução foi nomeado Prefeito em outubro de 1932, pelo General Flores da Cunha.
Em 1935, continuou seu mandato como Prefeito eleito, até que foi interrompido em 1937, por ter sido solidário a Flores das Cunha, de quem recebera apoio para a iluminação elétrica de Canguçu em 1933.
Em 1951 vence as eleições municipais pelo Partido Trabalhista Brasileiro, governando de 01/01/1952 à 31/12/1955.
Esteve a frente do executivo Municipal por aproximadamente 10 anos, sendo uma vez nomeado e duas vezes eleito Prefeito do Município de Canguçu.
Faleceu em Pelotas aos 6 dias do mês de novembro de 1966.



Aconteceu em Canguçu em 1938

Natural de Sapiranga, Jayme de Freitas Faria, foi o terceiro prefeito nomeado de Canguçu.
Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, vindo clinicar em Canguçu em 1909.
Tomou parte na Revolução de 23 como médico oficial das Forças do general Zeca Neto.
Em 1937 foi designado Interventor tendo tomado posse a 05/11/1938, sua administração durou até 31/10/1945. Retorna a Prefeitura sendo novamente nomeado em 12/02/1946.
Sob sua administração Canguçu tornou-se cidade em 01/01/1939.
Por sua destacada atuação em Canguçu, cidade que o abrigou durante 35 anos, a comunidade o imortalizou através da Praça de Esportes Dr. Jayme de Faria, por ele construída e do Estádio Dr. Jayme de faria do Esporte Clube América, em cuja construção colaborou.
Faleceu em 1946.


Aconteceu em Canguçu em 1945

Natural de Rio Grande, Osvaldo Muller Barlém, foi o quarto prefeito nomeado de Canguçu.
Formou-se em Direito em 1929 em Porto Alegre.
Foi Juiz de Direito, função que o trouxe a Canguçu e, na condição de Juiz, assumiu a Prefeitura do Município por alguns meses após a queda do estado Novo, em 1945. Assumiu a Prefeitura a 17 de novembro de 1945, conforme Decreto Federal no 8177 de 16 de novembro de 1945.
Tomou parte na Revolução de 1930, nas forças do Capitão Alcides Etchegoyen, tendo participado de combates em São Paulo.
Foi Deputado Estadual em 1959, ocasião em que assumiu a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e, em 1967 presidiu a Comissão de Reforma Constitucional.
Foi orador oficial nas comemorações do centenário de Canguçu (1957).



Aconteceu em Canguçu em 1948

Victor Marques Porto, nasceu a 12 de abril de 1908, na localidade de Cerrito, na época 3º Distrito de Canguçu. Foi o 2º Prefeito Eleito e 5º Prefeito de Canguçu.
Aos 13 anos trabalhava como empregado do comércio, sendo posteriormente comerciante no ramo de secos e molhados e produtos coloniais, atuou nesta área por 60 anos.
Foi eleito Prefeito do Município de Canguçu em 15 de novembro de 1947 pelo Partido Social Democrático, assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1948, governando até 31 de dezembro de 1951.
Participou do grupo de pessoas que trabalham para a emancipação do Município de Pedro Osório, sendo Vice-Prefeito em 1959 de Pedro Osório. Assumiu como Prefeito durante o período de 1967 a 1969 devido a renúncia do Prefeito de Pedro Osório.
Faleceu em 26/10/1986.


Aconteceu em Canguçu em 1956

Natural de Cerrito, Jacques da Rosa Machado, foi o 3 Prefeito Eleito e o 6º Prefeito de Canguçu.
Eleito Prefeito de Canguçu em 03/11/1955 pela Frente Democrática, assumiu o cargo em 01/01/1956, vindo a falecer no exercício da função em 12/10/1959, sendo substituído pelo presidente da Câmara de Vereadores, João de Deus Nunes.




Aconteceu em Canguçu em 1959

Nasceu aos 9 dias do mês de novembro de 1911, João de Deus Nunes, no 3º Distrito deste Município, onde veio a falecer em 08/04/1977. Foi o 7º Prefeito de Canguçu.
Iniciou sua carreira política como membro do antigo Partido Libertador, sendo eleito vereador pela coligação PSD, PL, UDN. Instalada a Câmara, foi eleito presidente da mesma, ocupando o cargo durante todo mandato.
Antes da morte inesperada do Prefeito Dr. Jacques da Rosa Machado a 12/10/1959, assumiu a Prefeitura na qualidade de Presidente da Câmara, uma vez que o Vice-Prefeito Victor Marques Porto havia pedido demissão do cargo.
Em 1963 elegeu-se Prefeito pela Frente Democrática Popular desempenhando o cargo de 1º de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969.
Reeleito Prefeito pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional) em 15/11/1972 assumiu a Prefeitura pela 3ª vez em 31 de janeiro de 1973, ficando a frente do Executivo Municipal até 312 de janeiro de 1977.
Por três vezes presidiu a Associação dos Municípios da Zona Sul.


Aconteceu em Canguçu em 1960

Natural de Canguçu, nascido a 09 de dezembro de 1926, sendo o 8º Prefeito eleito de canguçu.
Dr. Francisco Carlos dos Santos foi médico e agropecuarista. Iniciou sua formação acadêmica em Porto Alegre, vindo a cursar um ano em Curitiba e, retornando a Porto Alegre concluiu sua faculdade.
Prestou estágio e trabalhou por alguns anos na Santa Casa de Pelotas.
Em 1956 começou a trabalhar no Hospital de Caridade de Canguçu.
Foi médico chefe do Posto de Saúde local no período de 23/06/1969 a 12/05/1971.
Destacado Clínico Geral e Cirurgião.
Como agropecuarista desenvolveu suas atividades dentro dos mais modernos métodos tecnológico, explorando empresa rural situada neste município.
Dr. Francisco Carlos dos Santos sempre esteve envolvido com a vida social e comunitária desta terra; destacando-se o período em que presidiu o Clube Harmonia e o seu elevado senso humanitário que o fez voltar sua atenção médico em favor dos pobres.
Eleito Prefeito pelo Partido Trabalhista Brasileiro assume o executivo em 01/01/1960, licenciando-se em 31/03/1962, retorna à Prefeitura em maio de 1962, licenciando-se novamente em 25/09/1963 para concorrer ao cargo de vereador.
Exerceu a vereança no período compreendido entre 31/12/1963 a 01/03/1967.
Sempre teve destacada atuação na política partidária local, gozando de absoluto respeito de seus companheiros e adversários.
Faleceu em 05/09/1994.


Aconteceu em Canguçu em 1962

Natural de Canguçu, Francisco de Paula Jorge, nasceu aos 10 dias do mês de dezembro de 1898. O qual viria a ser o 9º Prefeito de Canguçu.
Durante 35 anos foi funcionário público municipal, aposentando-se nesta função.
Como Vice-Prefeito, assumiu a Prefeitura a 31/03/1962, durante o período de licença do Prefeito Dr. Francisco Carlos dos Santos. Faleceu no exercício da função em 26/05/1962.
Foi Presidente do Hospital de Caridade de Canguçu, no período de 1954 a 1960.



Aconteceu em Canguçu em 1963

Natural de Canguçu, Lúcio Nunes Rodrigues, nascido aos 25 dias de junho de 1909, o qual viria a ser o 10º Prefeito de Canguçu.
Como Presidente da Câmara de vereadores, assumiu o Cargo de Prefeito em 25/09/1963, ficando à frente do Executivo Municipal até 31/12/1963.
Foi funcionário público, tipógrafo e jornalista de vários jornais pelotense, foi “correspondência” do jornal Correio do Povo por vários anos.
Em 1938 passou a trabalhar na Prefeitura de Canguçu como escriturário, sendo também Chefe de gabinete, durante a administração de Odilon Almeida Mesko (1983/1988).
De 31/12/1951 a 31/12/1963 foi vereador eleito pelo P.S.D.
Juntamente com 11 amigos foi fundador do Centro Espírita Trabalhadores do Evangelho em 04/01/1949.
Em 12/01/1952 foi iniciado na Loja Maçônica Rio Branco 3 de Piratini e, junto com mais 6 maçons fundou a Loja maçônica Bonifácio 55 de Canguçu em 20/11/1958, sendo seu Venerável Mestre de 1962/1963.
Faleceu em 07/02/1998.


Aconteceu em Canguçu em 1969

Dr. Emir Squeff, 5º eleito e 11º Prefeito de Canguçu . Eleito pelo MDB, assumiu o Poder Executivo em 31 de janeiro e 1969; tendo seu mandato cassado por força da Revolução de 64.


Aconteceu em Canguçu em 1969

Nasceu em Pelotas aos 11 dias do mês de março de 1916. Áureo Gonçalves Klain, o qual viria a ser o 12º Prefeito de Canguçu.
Iniciou sua vida política integrando o Diretório Municipal do Partido Trabalhista Brasileiro; foi um dos fundadores do Diretório Municipal do Movimento Democrático Brasileiro e um dos fundadores do Partido Democrático Brasileiro em Canguçu.
Em 1956, elegeu-se vereador pelo extinto Partido Trabalhista Brasileiro; em 1972 reelegeu-se pelo Movimento Democrático Brasileiro.
Em 1968 elegeu-se Vice-Prefeito pelo extinto Movimento Democrático Brasileiro, sendo prefeito o Dr. Emir Squeff; tendo sido este cassado pela Revolução de 64, Áureo Klain, como Vice-Prefeito, assume o executivo Municipal em 27 de junho de 1969, governando o Município até 30 de agosto do mesmo ano, em 1982 concorreu ao cargo de Vice-Prefeito pelo Partido Trabalhista Brasileiro, não tendo sido eleito.
Faleceu em 08 de abril de 1995.


Aconteceu em Canguçu em 1969

Natural de Canguçu, nascido aos 11 dias do mês de maio de 1913, e faleceu em Pelotas no dia 17 de janeiro de 2002, Waldemar Fonseca, o 13º Prefeito de Canguçu.
Nomeado Interventor Federal pelo Presidente da República Arthur da Costa e Silva em 25 de agosto de 1969, assume no dia 30 de agosto, governando o Município até 31 de janeiro de 1973.
Foi um dos fundadores do Diretório Municipal do Partido Social Democrático em Canguçu. Em 1951 elegeu-se Presidente do mesmo, cargo que exerceu até a extinção do Partido Social Democrático.
Em 1951 elegeu-se vereador pelo Partido Social Democrático em 1955 foi eleito pela Frente Democrática Popular (Coligação PSD, PL e UDN) e em 1959 novamente foi eleito pela mesma coligação; em 1963 elegeu-se novamente vereador, sendo Presidente da Câmara Municipal no ano de 1966. Em 1968 foi candidato a Prefeito pela ARENA, não tendo sido eleito, assumiu a Prefeitura em 30/08/1969 como Interventor Federal por Decreto do Presidente da República Arthur da Costa e Silva, exercendo o cargo até 31/01/1973.
Anteriormente a ocupar cargo eletivos foi funcionário da Prefeitura Municipal de 15 de janeiro de 1939 a 15 de agosto de 1943, deixando suas funções para ingressar no quadro de funcionários do estado na condição de Agente Fiscal da Exatoria Estadual, posteriormente promovido ao cargo de Escrivão Exator, cargo no qual aposentou-se em 1972.


Aconteceu em Canguçu em 1977


Natural de Pelotas, nascido a 14 de novembro de 1938, Gilberto Moreira Mussi, o 14º Prefeito de Canguçu e o 6º eleito.
Bacharel em Ciências Contábeis e Contador Judicial de Canguçu.
Formado na Faculdade de Ciências econômicas da Universidade Católica de Pelotas no ano de 1974.
Iniciou sua atividade profissional no escritório Mussi, ao lado de seu pai, João Mussi. Posteriormente trabalhou na Coletoria Federal e no Frigorífico Anglo S/A. em 1959, assumiu a responsabilidade pelo Escritório Mussi, exercendo a profissão de Técnico em Contabilidade e Contador.
Em 15 de agosto de 1962, após concurso, passou a exercer função de Escrivão Eleitoral, Escrivão do Civil e Crime e escrivão Judicial até sua aposentadoria em, 04/11/1992.
Foi professor de matemática na Escola Nossa Senhora Aparecida; lecionou matemática e contabilidade na Escola Técnica de Comércio José Bonifácio em Canguçu.
Ingressou na Loja Maçônica em 1965, tendo sido Venerável mestre da Loja José Bonifácio no 55 de Canguçu, por duas oportunidades. Foi investido no Grau 33º do Rito Escocês Antigo e Aceito “Grande Inspetor da Ordem” em sessão Magna do Supremo Conselho, realizada no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, em 1979. É um dos fundadores da Excelsa Loja Perfeição Eugênio Iserhard em Santa Cruz do Sul. Como obreiro da Loja Maçônica no 55 foi designado Representante da Grande Loja de Porto Rico no rio Grande do Sul.
Iniciou sua vida política filiando-se ao Movimento Democrático Brasileiro. Em 1976 elegeu-se Prefeito, assumindo a Prefeitura de Canguçu em 31/01/1977, exercendo o Poder Executivo até 08/05/1982, quando afastou-se para concorrer a Deputado estadual com 21.176 votos ficou como 1º Suplente do partido do Movimento Democrático Brasileiro na Assembléia Legislativa.
Com o falecimento do Deputado Estadual Dorival de Oliveira assumiu a vaga na Assembléia Legislativa em dezembro de 1984.
Eleito Deputado Estadual em 1986, foi líder do governo Pedro Simon na Assembléia Legislativa.
Durante o Governo Pedro Simon assumiu temporariamente a função de Secretário Extraordinário para assuntos da Casa Civil.
Em 1995, no início do Governo Antonio Brito assumiu (um mês) como Secretário de Estado de Obras Públicas, Saneamento e Habitação. Após passou a Diretor Geral da Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação e Secretário Substituto. Neste período presidiu o Conselho de Administração da COHAB em liquidação. Desempenhou de 1996 à 1998 as funções de Secretário de Estado Substituto da Casa Civil.
É, entre todos os prefeitos de Canguçu, o mais antigo ainda vivo.



Aconteceu em Canguçu em 1983

Dr. Ernesto Maurício Carlos Arndt Neto, Vice-Prefeito, assumiu o cargo de Prefeito, completando o mandato do Prefeito que se afastou em 31 de janeiro de 1983, sendo o 15º Prefeito de Canguçu.


Aconteceu em Canguçu em 1983

Natural de Canguçu, nascido a 04 de agosto de 1937, Odilon Almeida Meskó, o qual veio a ser o 16º Prefeito de Canguçu e o 7º Eleito.
Bancário aposentado.
Começou sua vida política e, 1968, quando elegeu-se vereador, sendo reeleito em 1972 e 1976 pela Aliança Renovadora Nacional, atuando, portanto, no Legislativo Municipal de 31/01/1969 à 31/01/1982. Por três vezes foi Presidente da Câmara Municipal.
Em 15/11/1982 elegeu-se Prefeito de Canguçu, assumindo o executivo Municipal a 31/01/1983, governou até 31/12/1988.
Reeleito em 03/10/1996 pelo Partido Progressista Brasileiro, assume o cargo de Prefeito Municipal de 01/01/1997 a 31/12/2000.
Em 01/01/2001 reeleito pela terceira vez governa até 31 de dezembro de 2004.
Por várias vezes foi Presidente da ASCANSUL e da AZONASUL.
Recebeu em 2001 a Comenda “Simon Bolívar” como Prefeito destaque do Rio Grande do Sul.

Aconteceu em Canguçu em 1989

Engenheiro Agrônomo Nelson Edi da Costa Grigoletti, 17º Prefeito de Canguçu e 8º eleito. Eleito em 15 de novembro de 1988 pelo PSD (Partido Democrático Social) assume a Prefeitura em 1º de janeiro de 1989, governando o Município até 1º de janeiro de 1993.


Aconteceu em Canguçu em 1993

Domírio de Ávila Camargo, 18º Prefeito de Canguçu e o 9º eleito em 03/10/1992 pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), assume a Prefeitura em 1º de janeiro de 1993 governando até 1º de janeiro de 1997.

Canguçu era assim...

Assim como relata Pe. Francisco Xavier Diebels, S. J. (Companhia de Jesus) em seu livro “Rosas e Epinhos”.
Pe. Diebels, alemão, por cinqüenta anos esteve em todas as casas paroquiais da Missão e Província Religiosa do rio Grande do Sul, destacando-se como catequista, professor, orientador espiritual, diretor de organizações religiosas, pároco, capelão, pregador de retiros espirituais e apóstolo da Boa Imprensa.
Missionário em Canguçu. A 17/02/1928, por determinação Provincial, chega Pe. Francisco à Vila de Canguçu para servir não só como missionário, mas como Vigário da Paróquia, que possuía apenas uma matriz, Nossa Senhora da Conceição, situada bem no centro e uma capela, erguida no sul, distante 17 léguas da sede (Cerrito).
Conta-nos em seu diário, que o território era muito vasto e que o povo vivia bem espalhado, sem instrução nenhuma, também sem missa, sem confissões e comunhões. Os enfermos morriam sem sacramento e eram enterrados sem encomendação. Uma vez por ano, por vezes até de dois em dois anos, batizavam-se as crianças em qualquer casa de negócio ou residência particular; era a “roda” dos batizados. Era só nessa ocasião que o povo via o vigário. O batismo era o único sacramento que o vigário de Canguçu tinha de administrar ao povo. Portanto, nada de confissões, comunhões, nada de sagradas unções, nada de matrimônios!
Pe. Diebels faz sua entrada em Canguçu da seguinte maneira: A 17/02/1928, a conselho da superiora das irmãs Franciscanas de Pelotas, realizou uma viagem de reconhecimento (Pelotas a Canguçu) “para escolher casa e ver o que faltava”. Viajou de “ônibus” gastando de três a quatro horas e foi muito bem acolhido pela família do telegrafista, Sr. Severiano Nascimento.
Conta-nos que apesar da pouca distância entre Pelotas e Canguçu o clima, o ar e a temperatura divergiam. “Pelotas, devido a sua altitude apresenta-se úmida e o inverno é desagradável. Canguçu possui um ar puro, límpido, sendo inverno frio mas seco”.
Pe. Francisco, sempre muito piedoso e confiante na previdência de Nosso Senhor, sentiu-se acolhido como se filho fora da terra.
Viajava léguas e léguas pela campanha em sua “baratinha”, que ganhara de seus superiores e que mais lhe deu atritos do que ajuda, causando-lhes surpresas desagradáveis.
Conta-nos em seu livro-diário, que sua vida em Canguçu, se bem que solitária, era tudo menos monótona. Nos dias em que não havia excursões, dava aulas gratuitas a um bom número de meninos e meninas e a noite alfabetizava e ensinava as quatro operações aos moços que nada sabiam, mas tinham muita vontade de aprender.
Muito, porém faltava para o bom povo de Canguçu. Aquilo era apenas o começo de uma pequena melhora. O que o povo precisava era de um melhoramento profundo. Essa paróquia colossal, com suas 40 léguas de comprimento e os seus 40.000 habitantes, 30.000 dos quais era, católicos (e 10.000 protestantes alemães) esteve sempre trabalhando com um só sacerdote, quando seriam necessários pelo menos dois, zelosos e bons, Pe. Francisco, após recorrer ao Provincial e até mesmo ao Pe. Geral em Roma, recebia sempre a mesma resposta: absoluta falta de pessoal.
Afinal, escreveu ao Padres Franciscanos da Holanda, que o atenderam e Canguçu passou a contar com a atuação dos padres franciscanos por muitos anos.
Em questão de 10 anos, mudou a feição religiosa da terra, já possuía capelas na campanha, um colégio de Irmãs Franciscanas, o Nossa Senhora Aparecida, glorioso até os dias de hoje!
Todos que queriam recebiam os sacramentos de seus dois padres, dos quais um, o vigário ficava junto à matriz e o outro achava-se livre para a visita às capelas.
Fez-se tudo isso, no ano de 1931. Coube aos padres Franciscanos realizarem tão felizes mudanças.
Pe. Diebels, em 20/04, entregou a paróquia de Canguçu e foi nomeado coadjutor em “Bom Princípio e lá permaneceu de 01/05 à 14/05, muito feliz, lamentando terem sido apenas três meses... Foi então para a Santa Casa de Porto Alegre, como capelão.
Ao completar 80 anos, seus superiores houveram por bem enviá-lo para a “Chácara dos Velhos”, em São Leopoldo, onde teve a oportunidade de escrever seu livro, “Rosas e Espinhos”, o qual nos serviu de fonte para este trabalho.
Revmo. Pe. Francisco Xavier Diebels, Canguçu agradece...







Canguçu à sombra do Cerro Grande


A elevação hoje conhecida como Cerro Grande, a seis quilômetros da cidade de Canguçu, próxima a Canguçu Velho. No século 17, quando as lonjuras das regiões meridionais do Brasil eram disputadas pelos reinos de Espanha e Portugal, os indígenas que habitavam a serras de tapes identificavam aquele acidente geográfico, com cerca de 500 metros de altura. No alto deste cerro foi construído, em 1889, um marco da Carta Geral da República. Dele se divisam, a olho nu os Três Cerros de Pelotas, a Cordilheira de Encruzilhada do Sul, o Pedregal de Piratini, o Cerro Chato do Herval e a Serra Mariana Pimentel, próxima de Pedras Brancas, hoje Guaíba.
O início do povoamento de Canguçu coincidiu com o término das hostilidades fronteiriças entre Espanha e Portugal, no fim do século 18. Em 1799, 140 moradores da região dirigiram ao governador Sebastião Xavier da Veiga Cabral da Câmara uma petição requerendo a concessão do rincão para erigir a capela e fundar a povoação. Quatro dias depois, a permissão foi concedida, com a ressalva de que enquanto não se formasse uma irmandade legalmente constituída, cabia ao cura e a dois homens bons do lugar a administração dos terrenos. Em janeiro de 1800, era lançada a pedra fundamental da capela Nossa Senhora da Conceição. Ergueram-se as casas quase imediatamente e logo florescia uma povoação de tamanho considerável e bem organizada.
A Lei Provincial no 340, de 28 de janeiro de 1857, criava o município que, em 27 de junho, há 150 anos, era instalado oficialmente.


Colaboração de Celso Cunha.
Lembrando minha terra

Fazendo cento e cinqüenta anos
Muitos deles já vivi
Não posso falar de todos
Mas juro eu se pudesse
Estes seriam meus planos

Parabéns querida terá
Canguçu, cidade linda
Com seus cerros e grande curvas
Seus dias de serração
Que muitas saudades tenho
Daquelas manhãs tão turvas

Canguçu, a que saudades
De tudo que vivi lá
Lembro-me até das calçadas
Em que se arrastando vivia
Meu amigo Patuhá
Com suas mãos calejadas
Parando de esquina em esquina
Para seu corpo descansar

Com seus cento e cinqüenta anos
Nunca envelheceu
Amo tanto esta cidade
E juro que sempre digo
Canguçuense, sou eu

Canguçu somos unidos
Por este enorme laço
Pelo teu aniversário
Receba de tua filha
O mais caloroso abraço

Canguçu está em festa
Pelos anos que viveu
Continua sempre novo
Mesmo com cento e cinqüenta anos
É o orgulho do seu povo

Canguçu cidade linda
Com sua praça, sua vitória
Lembro-me e sinto saudade
Quando era Domingo
Matiné no Cine Glória

De ti nunca esquecerei
Canguçu minha cidade
De quando era menina
Querendo me divertir
Assistia futebol
Do Cerro da Liberdade

Parabéns querida terra
E a todo o seu povo
Queria viver mais cento e cinqüenta
Para poder estar aqui
E escrever tudo de novo

Clarita Duarte Soares

Acontecimentos Importantes por meses de acontecimento

Janeiro

1º de janeiro 1800 – Foi lançada a pedra fundamental da capela de Canguçu pelo visitador Bento Cortez de Toledo.

8 de janeiro 1804 – Depois de 4 anos de trabalho para construir a capela de Canguçu ela foi abençoada e colocado o seu sacrário pelo padre visitador Agostinho José Mendes dos Reis.

31 janeiro 1812 – O príncipe regente D. João criou a freguesia de Canguçu junto com a de Pelotas.

24 janeiro 1843 – O ten. cel. GN Francisco Pedro de Abreu ou Chico Pedro ou Moringue, pela primeira vez atravessou Canguçu considerando o “distrito de mais perigo e mais farrapo” tendo nesta data travado com farrapos ao comando de Bento Gonçalves, uma escaramuça na picada do Iguatemi onde perdeu um homem que ali sepultou. Passou o local a ser conhecido como Picada Caramuru, em razão da sepultura imperial que ali deixou.
Com Chico Pedro ali combateu o mais tarde capitão Jacob Fetter, natural de Campo Bom e tronco da família Fetter de Pelotas.

28 janeiro 1857 – Canguçu foi transformado em vila e município junto com Passo Fundo, por Lei Provincial no 340 do Presidente da Província Brigadeiro Jerônimo Coelho.

3 janeiro 1883 – Foi eleita a nova diretoria da Sociedade Bailante Éden Canguçuense presidida por por Alexandre C. da Costa e vice presidida por Armando da Silva Tavares.

9 janeiro 1884 – Faleceu João Batista Pereira Galvão, nascido em Portugal em 1814. ele integrou a Loja maçônica Fidelidade e Esperança de Canguçu durante a Revolução Farroupilha. Prestou relevantes serviços a Canguçu como médico e cidadão.

4 janeiro 1906 – O intendente cel. Genes Gentil Bento conseguiu unir lideranças republicanas de Canguçu fazendo com que todos concordassem e assinassem este convênio, um tratado de paz e concórdia comunitária.

31 janeiro 1912 - Sendo intendente pela 3ª vez o cel. Genes Gentil Bento, foi comemorado o centenário de Canguçu como freguesia.

10 janeiro 1921 – Tem lugar o primeiro grande incêndio de Canguçu, na sacristia da Igreja Nossa Senhora da Conceição, sendo pároco o espanhol padre Alberto Balaguer Valor.

3 janeiro 1934 – O Diário Liberal de Pelotas publicou ampla reportagem sobre a inauguração da luz elétrica em Canguçu, melhoramento que contou com o decisivo apoio do interventor estadual gen. Flores da Cunha e levado a efeito na administração do prefeito Conrado Ernani Bento.

31 janeiro 1934 – Chegada das irmãs franciscanas a Canguçu para instalarem o colégio Nossa Senhora Aparecida.

15 janeiro 1938 – Assumiu a Prefeitura de Canguçu por nomeação pelo Estado Novo o Dr. Jaime de Faria, natural de Sapiranga. Cargo que exerceu por cerca de 7 anos até o final do Estado Novo em que os governos municipais, estaduais e federal foram assumidos pelo Poder Judiciário. Em Canguçu assumiu o juiz Dr. Osvaldo M. Barlem.

1º janeiro 1939 – Teve lugar na Prefeitura a instalação da cidade de Canguçu, tendo a mesa diretora dos trabalhos sido presidida pelo juiz Dr. João Barros Cassal, secretariado por Conrado Ernani Bento, notário e integrada pelo Dr. Jaime de Farias, prefeito nomeado pelo Dr. Fernando Pacheco, juiz distrital etc.

1º janeiro 1948 – Tomou pose no cargo de Prefeito para o qual fora eleito, Victor Marques Porto, proveniente da Estação Cerrito.

3 janeiro 1949 – faleceu e foi sepultado na catedral de Campos-RJ aos 83 anos, o canguçuense Arcebispo de Campos D. Otaviano Pereira de Albuquerque (1866 – 1949) e patrono de cadeira na ACANDHIS.

4 janeiro 1949 – Fundação da Sociedade Espírita Trabalhadores do Evangelho em cerimônia no Atelier Fotográfico de Egídio Soares Camargo.

1º janeiro 1952 – Tomou posse pela 3ª vez como Prefeito de Canguçu, Conrado Ernani Bento, patrono da Academia Canguçuense de História, desde 13 outubro 1988, seu centenário.

12/13 janeiro 1953 – Ocorreu o segundo grande incêndio em Canguçu, do velho Sobrado sobre cujos alicerces foi construído o edifício da Câmara de Vereadores de Canguçu.

1º janeiro 1954 – Assumiu o cargo de Prefeito para o qual foi eleito o Dr. Jacques machado da Rosa, tendo como vice-prefeito Victor Marques Porto. Faleceu no exercício do cargo sendo substituído pelo Presidente da Câmara João de Deus Nunes. Em sua administração o hospital foi concluído. Seus primeiros médicos foram os Drs. Carlos Francisco dos Santos e Emir Squeff, futuros prefeitos eleitos de Canguçu.

20 janeiro 1964 – Instalada em Canguçu uma agência da Caixa Econômica Federal sob a direção de Ítalo Bachieri, filho do médico Dr. Victor Bachieri.

13 janeiro 1973 – Canguçu foi atingida pelo mais violento temporal que destelhou a Igreja do Salvador, o Ginásio Estadual, o Cinema e a Associação Comercial.

13 janeiro 1973 – Canguçu foi integrada ao Sistema da Termo Elétrica de Candiota, em cerimônia presidida pelo vice-governador em exercício Edmar Fetter, Canguçu era administrado pelo sr. Valdemar Fonseca.

22 janeiro 1979 – Foi inaugurada agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul tendo como gerente geral Élson Cerezer.



Fevereiro

2 fevereiro 1800 – Batizado o 1º canguçuense de nome Izidoro, filho dos paulistas da Freguesia da Sé (catedral no centro da capital paulista) Joaquim José de Oliveira e Francisca de Pual Costa Oliveira. Neto de Francisco Xavier Pedroso e Maria Francisca de Oliveira, paulistas e de Sebastião da Costa e Ana Maria Ascenção, naturais de Curitiba.

2 fevereiro 1852 – O canguçuense Hipólito Pinto Ribeiro, alferes do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira, ao comando do ten. cel. Manoel Luiz Osório, combateu na batalha de Monte Caseros sendo citado como herói junto ao alferes Pedro Osório.

9 fevereiro 1857 – Foi criada a primeira escola régia para meninas com a professora Florinda Teixeira Creuet.

27 fevereiro 1867 – O canguçuense capitão José Henrique Barbosa escreveu do Forte Curuzú carta à família:

2 fevereiro 1800 – Batizado do 1º canguçuense de nome Izidoro.

25 fevereiro 1884 – A Sociedade bailante Éden Canguçuense prospera. O carnaval foi celebrado por 40 mascarados que percorriam a vila acompanhados da banda Santa Rosa. O delegado previne crimes. Chama vagabundos e turbulentos para assinatura do termo de bem viver e fiscaliza escravos que se libertaram e vivem no santo ócio, resultado dessa vadiação crimes e furtos diários (Correio Mercantil, 27 fevereiro 1884).

19 fevereiro 1893 – A comando do cel. Bernardino da Silva Motta deixou Canguçu uma força militar integrada por canguçuenses e destinados a apoiar as forças estaduais e federais ao comando do porto – alegrense gen. João da Silva Telles que combatia pelos governos do Estado e do Brasil a Revolução de 93, na fronteira entre Jaguarão e Santana. Tropa que tinha como missão proteger as ferrovias dos federalistas que se concentram no Uruguai e invadiram o Rio Grande por Capitanias.

26 fevereiro 1895 – O intendente cel. Leão Silveira Torres comandando canguçuenses e piratinenses teve uma escaramuça em Piratini com forças do federalista general Guerreiro Vitória, impedindo que este se dirigisse a Canguçu.

27 fevereiro 1898 – A ata do Clube Harmonia registra tiroteio contra desfile de banda de música local acompanhada do povo e do intendente cel. Leão Silveira Terres, resultado 3 feridos. Em seguida sob a liderança do cel. Bernardino Mota, comandante da Guarda Nacional de Canguçu ocuparam o telegrafo no, local ao lado do Clube Harmonia. Só foram dali desalojados pelo Comandante da atual 3ª Região Militar que para Canguçu enviou força do Exército. Era uma desavença entre o intendente cel. Leão Silveira Terres e o comandante da Guarda Nacional cel. Bernardino da Silva Mota. Questão rumorosa e que só teve fim em 4 de janeiro de 1906 com um Convênio de Paz proposto pelo intendente cel. Genes Gentil Bento e assinado pelos republicanos locais em que foram esquecidos ressentimentos passados.

15 fevereiro 1913 – Casamento de Conrado Ernani Bento e Cacilda Moreira Bento, a noite da Chacrinha. O ato civil foi celebrado pelo Dr. Cândido Correia de Paiva, Juiz Distrital.

13 fevereiro 1927 – teve lugar o lamentável e deprimente episódio que passou a História como a Noite do Bambu em que integrantes, a paisana, do 12º Corpo Provisório de Brigada Militar comandado pelo intendente cel. Orlando Cruz, os quais, por iniciativa própria, dissolveram a porrete de bambu arrancados da praça, uma reunião política da Aliança Liberal local que se realizava em casa particular de Alberto Tavares no hoje Clube Harmonia. Episódio cuja as responsabilidades recíprocas não foram até hoje apuradas.

21 fevereiro 1989 – Instalada em Canguçu uma Agência do banco do Estado do Rio Grande do Sul.



Março

3 março 1854 – Foi nomeado professor régio para meninos em Canguçu, aos 19 anos, Antônio Joaquim Bento.

5 março 1883 – A Sociedade Bailante Éden Canguçuense abriu Curso Noturno nele lecionando gratuitamente André Puente, Alfredo Rodrigues e Armando Silva Tavares.

27 março 1884 – Concerto de piano do prof. Pedro Ezequiel Franco no vasto salão da Municipalidade (sede da Câmara na rua da igreja) tocado o Trovador e a Traviata. Era na 3ª casa da rua da Igreja, ao lado do sobrado onde morou Zeca Albano e mais tarde Samuel Pinho de Almeida.
A Biblioteca do Éden Canguçuense registrou a retirada de 43 livros e consultas 18 e, visitas de muitas famílias.

31 março 1885 – A diligência Rodrigo Lemos continua a prestar bons serviços na linha Canguçu – Pelotas e Canguçu - Piratini. Para a última, saída todas as quintas feiras.

2 março 1893 – partiu de Canguçu ao comando de cel. Manoel Pedroso (Maneco Pedroso) uma coluna de piratinienses e canguçuenses civis, para integrar em Bagé forças federais e estaduais ao comando do general João da Silva Teles, as quais ajudaram a obrigar os federalistas a evacuarem Santana do Livramento que haviam cercado.

22 março 1893 – Teve lugar próximo ao Passo das Mortes, no passo do Quebracho, em Bagé, um combate denominado Rio Negro, entre forças do 28º BI (atual 11º BIMTz, de São João del Rei) contra federalistas de Gumersindo Saraiva. Houve um tiroteio cerrado até a chegada do cel. Bernardino Motta com 700 homens de Canguçu, pondo o inimigo em retirada. Parte de combate do cel.

12 março 1908 – Com os reforços de gente de Canguçu e Piratini o general João da Silva Teles travou o combate de Upamaroti.

15 março 1923 – O general Zeca neto (Patrono da Cadeira na ACANDHIS) ocupou Canguçu com auxílio do ten. cel. João Paulo Prates, tendo o intendente se retirado para a Estação Cerrito. Depois de permanecer 9 dias em Canguçu, retirou-se com destino a São Jerônimo.

17 março 1908 – Foi adquirida a 1ª sede do Clube Harmonia no local onde funciona a Prefeitura pelo presidente Carlos Norberto Moreira, patrono de cadeira na ACANDHIS e irmão do fundador da sociedade e cujo nome Harmonia foi sua proposta aprovada.

28 março 1923 – Entrou em Canguçu em perseguição do general Zeca Netto, força estadual ao comando superior do canguçuense cel. Juvêncio Maximiano Lemos (Patrono de Cadeira na ACANDHIS).

16 março 1931 – Faleceu em Porto Alegre o ilustre canguçuense cel. Genes Gentil Bento que foi intendente de Canguçu de 1905 a 1917 e viveu seus últimos 14 anos em Porto Alegre no exercício de importantes funções, inclusive a Sub Chefia e Chefia de Polícia e Secretário do Presidente do Estado e Notário com cartório na rua Ladeira.

8 março 1933 – Criação da 1ª torrefação e moagem Café Cruzeiro dos irmãos Morena, Virgínia e Agostinho Viana, na esquina das ruas cel. Genes Gentil Bento e general Osório e fronteira a Praça de Esportes.

1 março 1934 – Fundação do Colégio Nossa Senhora Aparecida.

2 março 1939 – Canguçu foi elevado a cidade por Decreto 311 do Presidente Getúlio Vargas, Chefe do Estado Novo.

17 março 1940 – Foi organizada a Igreja Evangélica Batista de Canguçu pelo Rvdo. Astrogildo Pacheco, tendo o 1º batismo de seus fiéis ocorridos em 13 de novembro de 1938, balneário que existiu onde se situa a Associação dos Funcionários do Banco do Brasil e conhecido então por Banho do seu Rostand.

17 março 1940 – Fundado o Colégio da Igreja Evangélica batista, tendo como professor o Rvdo. Astrogildo Pacheco.

30 março 1940 – Foi fundado o Colégio do Salvador da Igreja Episcopal, tendo como professor o Rvdo. Joaquim Silveira, sendo seus ex-alunos entre outros, Odilon Almeida Mesko – Prefeito de Canguçu.

8 março 1942 – Canguçu recebeu a visita do interventor federal do Rio Grande – general Osvaldo Cordeiro de Farias, tendo lançado a Pedra Fundamental do Grupo Escolar e do Fórum.

4 março 1947 – Foi instalada em Canguçu o banco Industrial e Comércio sob a direção e na residência de Valdemar Aguiar Valente a rua Osório, 1016. Por 30 anos Valdemar exerceu com zelo a função. Escritório transformado em Agência em 1967 e com o nome de SULBANCO que por mudanças e fusões transformou-se no Banco Meridional com sede a rua Osório, 898.

26 março 1949 – Inaugurado o trecho rodoviário Canguçu – Pelotas.

26 março 1949 – Circulou o 1º trem entre Pelotas e Canguçu.

08 março 1954 – Inaugurado o 1º Posto de Gasolina de Otto Manke Klug. E pouco tempo após foram criados os Postos Esso de Álvaro Amaral e o Atlantic de Ari Rodrigues.

15 março 1954 – Inaugurada a Biblioteca do Colégio Nossa Senhora Aparecida que mais tarde tomou grande impulso sob a direção da irmã Firmina Simon, cidadã canguçuense honorária.

25 março 1954 – Foi fundado o 1º Ginásio de Canguçu no Colégio Nossa Senhora Aparecida, em cerimônia presidida pelo prefeito Conrado Ernani Bento. Ginásio que ao final de 1957 formou 17 alunos. Foi um grande marco no progresso local.

05 março 1963 – Fiou fundado o Lions Clube de Canguçu tendo por presidente José Moreira Bento.

10 março 1963 – Inaugurou o Presídio Estadual de Canguçu à rua Sebastião Ribeiro de Souza, no 140.

16 março 1968 – Começou a funcionar o Ginásio Estadual de Canguçu em dependência do Colégio Nossa Senhora Aparecida.

1 março 1989 – Irmãs franciscanas assumiram a coordenação dos trabalhos na creche Santa Isabel, na Vila Isabel.

29 março 1990 – Posse na ACANDHIS do Acadêmico Armando Eciquo Peres, na cadeira gen José Antônio de Souza Netto. Tendo comparecido o sócio benemérito Joaquim de Deus Nunes, ex deputado estadual. Assumiu a vice-presidência a acadêmica Profa. Yonne Maria Sherer Bento, em substituição ao major Ângelo Pires Moreira.

22 março 1997 – Reunião da ACANDHIS em que foi empossado como Presidente de Honra e sócio efetivo Odilon Almeida Mesko e lançadas idéias com vistas aos 200 anos de Canguçu. Reunião presidida pela Vice-presidente em exercício da Presidência, acadêmica Yonne Maria Sherer Bento.

15 março 1998 – Inaugurada a creche Madre Madalena na Vila Nova.

31 março 1998 – Reunião da ACANDHIS para o lançamento do livro de Ilka G. Neves Canguçuense primeiros povoadores e batismos 1800 – 1813 com a apresentação do acadêmico presidente cel. Cláudio Moreira Bento, presente ao ato, e com destacada participação do Colégio Nossa Senhora Aparecida sob a orientação de sua diretora irmã Cecília Rigo o que muito emocionou a autora que usou comovida a palavra. Presente também o presidente de Honra Odilon Almeida Mesko ao qual a ACANDHIS fez um forte apelo no sentido da reforma do histórico prédio da Casa da Cultura, um monumento comunitário de grande sentido histórico.


Abril

Abril 1776 – Atravessou Canguçu proveniente do conquistado forte de Santa Tecla, em Bagé atual, e com destino a ocupar posição no Taim, face a um possível ataque por mar à reconquista Vila de Rio Grande, o major Patrício Correia Câmara no comando do regimento de Dragões do Rio Pardo. Atravessou o passo do Camaquã de Baixo (Vão dos Prates) e percorreu o Itinerário Coxilha do Fogo (Encruzilhada do Duro) – Coxilha Santo Antônio – Arroio das Pedras (Canguçu atual) – Coxilha dos Campos – atual Vila Freire –atual Cerrito onde atravessou o rio Piratini – Travessia do São Gonçalo – Taim. Seu relatório de viagem está publicado em Dragões do Rio Pardo do cel. Deoclécio de Paranhos Antunes. Canguçu já era conhecido como Arroio das Pedras, referência as nascentes do atual Arroio Grande.

23 abril 1811 – Nasceu na capela de Canguçu o mais tarde Comendador José Gomes de Freitas, historiador dos primórdios da fundação de Canguçu e que presidiu a instalação do município de Canguçu, em 1857, tendo falecido em 1884 com 75 anos.

23 abril 1866 – O canguçuense cap. José Barbosa descreveu em carta os honrosos do combate de Curupaiti que durou 7 horas, com 4.000 mortos aliados:
“O que posso afiançar é que chovia tantas balas de fusil e canhão que não posso calcular como escapei com vida. Do Corpo de Canguçu, ao comando do ten. cel. Theóphilo de Souza Mattos, não morreu ninguém, porque não teve de entrar em combate neste dia.”

21 abril 1883 – Casaram-se às 9 horas da noite na Igreja matriz de Canguçu Felisberto Hermógenes Piegas e Túlia Luz, filhos de Zeferina Furtado e Júlio Luz, seguido de movimentada comemoração na casa de Júlio Luz, declarou que estava autorizado pela mãe do noivo a declarar livre seu escravo Luiz e o pai da noiva, seus escravos Feliciano e Carlota e, pelo Sr. Antônio Carneiro Lacerda seus escravos Feliciano e Cândido e mais o escravo Felipe por cotização entre parentes”

2 abril 1888 – Canguçu era o 2º município da Província em número de escravos e os declarou todos livres nesta data, cerca de 40 dias antes da Lei Áurea.

2 abril 1895 – Foi organizado em Canguçu o 34º Corpo da Guarda nacional ao comando do tem. cel. João Paulo Prestes, que escapara milagrosamente do massacre por degola da Cavalaria Civil em Rio Negro.

1º abril 1916 – Visitou Canguçu o vice-presidente do Estado no exercício da Presidência general Salvador Pinheiro Machado.

19 abril 1923 – O gen. Zeca Netto entrou em Canguçu pela 3ª vez, permanecendo 3 dias.

23 abril 1923 – Força estadual ao comando superior canguçuense cel. Juvêncio Maximiano Lemos, depois de escaramuçar com revolucionários no pantanoso e Coxilha do Fogo, entrou em Canguçu.

6 abril 1931 – Foi fundado o Esporte Clube Cruzeiro tendo como presidente o Dr. Ângelo Gama Garcia. O time foi composto por Altair Mattos Bandarra (goleiro) Cabo Rocha, Alemãozinho, Nelson e Mario Pereira, Honor Coutinho, Hipócrates S. Goulart, Dr. Joaquim Lopes, Arnaldo Motta, Manoel Gonzales e Celso Barbosa. Técnico: Ten. Ocarlindo, do Exército.

11 abril 1939 – Criado o Posto de Saúde de Canguçu que realizou revolucionária melhoria das condições sanitárias da cidade. Foi seu 1 o diretor o Dr. Barros Coelho casado com a farmacêutica Diva Barbosa Coelho, irmã de Alda Barbosa Lessa, netas de Firmina Moreira.

15 abril 1945 – Vítima de ferimentos recebidos em combate, faleceu em Posto de Tratamento da FEB na Itália, o canguçuense soldado Ezidro Matoso, do 6º RI em Caçapava – SP, onde seu nome está escrito em bronze, em monumento.

22 abril 1945 – Tombou morto em ação em Zocca, Itália, o canguçuense Hortêncio Rosa integrante do 1º RI (Regimento Sampaio) da Força Expedicionária Brasileira. Com esta perda Canguçu contribuiu com 10% dos mortos gaúchos da FEB.

14 abril 1949 – Visitou Canguçu o governador Dr. Walter Só Jobim, ex-aluno reconhecido do canguçuense André Puente. (Patrono de cadeira na ACANDHIS) Foi recebido pelo prefeito Victor Marques Porto.

24 abril 1949 – Canguçu recebe a visita do Ministro Clóvis Pestana da Viação e Transportes, vindo por ferrovia.

1º abril 1950 – Tem lugar a primeira viagem de passageiros Pelotas – Canguçu, via férrea. A Construção da ferrovia foi um sacrifício inútil pois logo depois foi erradicada.

2 abril 1950 – Canguçu passou a Comarca da 2ª Estância.

30 abril 1953 – Criada a Cooperativa de Consumo dos Funcionário Públicos de Canguçu.

17 abril 1954 – Inaugurado o retrato, no Salão nobre da Prefeitura pelo prefeito Conrado Ernani Bento, do tem. cel. João Paulo Prestes, sobrevivente republicano do massacre do Rio Negro e morto como revolucionário de 23, no combate do Passo do Mendonça e cidadão com relevantes serviços a Canguçu.

3 abril 1959 – Foi criado o Município de Pedro Osório perdendo Canguçu os distritos de estação Cerrito e Vila Freire.

19 abril 1959 – Foi fundada a 1ª rádio emissora de Canguçu – A Rádio Liberdade Sociedade Canguçuense de Rádio. Figuram entre seus pioneiros Clóvis Rocha Moreira, Maria Cândida S. Terres e Odilon Almeida Mesko.

7 abril 1964 – Aula inaugural da Escola Técnica de Comércio de Canguçu criada pelo Prefeito Francisco Carlos dos Santos.

8 abril 1977 – Morte do Ex-Prefeito João de Deus Nunes Queca.

23 abril 1977 – Título de cidadão canguçuense À professora Yonne Maria Sherer Bento, natural de Venâncio Aires e por mais de 25 anos de relevantes serviços a comunidade canguçuense como educadora.

19 abril 1981 – Fundação do Piquete Barbosa Lessa, na Armada, tendo como patrão Moacyr Pereira Mattos.

30 abril 1984 – Foi lançado na Casa da Cultura, em cerimônia presidida pelo Prefeito Odilon Almeida Mesko, o livro Canguçu reencontro com a História de auditoria do cel. Cláudio Moreira Bento prefácio do Dr. Luiz Carlos Barbosa Lessa, Secretário de Cultura do RGS. Obra que resgatou 183 anos de história de Canguçu e seus antecedentes.

6 abril 1989 – Pose na ACANDHIS da acadêmica Ceres da Rosa Goularte, na cadeira Prof. Eduardo Wihelmy, grande fotógrafo e educador da Florida.

24 abril 1990 – Posse na ACANDHIS do acadêmico dr. Amilton Silveira Valente na cadeira ten. honorário do Exército Franklin Máximo Moreira, o fundador do Clube Harmonia.

23 abril 1991 – Reunião da ACANDHIS em que o acadêmico major Ângelo Pires Moreira referiu a seus livros Pelotas na tarca do tempo; a acadêmica Yone Meireles Prestes falou sob o andamento de sua pesquisa sobre a História da Câmara de Canguçu e a sócia juvenil Ingrid Böhmer sobre o Concurso de 1ª Prenda em Ijuí em que representou o CTG Sinuelo.

25 abril 1992 – Reunião da ACANDHIS em que a acadêmica Alda Maria Jacottet faz referência ao acervo histórico no Castelo de Pedras Altas do dr. Assis Brasil; o sócio correspondente Corálio Cabeda sobre estudos genealógicos que procede que inclui Canguçu.


Maio

19 maio 1804 – O primeiro povoador de Canguçu José de Souza Pereira, natural de Prados – MG, responde ao capitão mor Paulo Rodrigues Xavier Prates, proprietário da enorme Estância Canguçu.

7 maio 1878 – Entrou em funcionamento a Agência Telegráfica de Canguçu, integrando-o ao restante do Brasil através da linha Bagé – Piratini – Canguçu – Pelotas – Porto Alegre. A população contribuiu com dinheiro para a ligação telegráfica. O local onde foi instalado o telégrafo , sendo telegrafistas Severiano Nascimento. Nas duas portas laterais funcionou o banco Pelotense e mais tarde a Estação Rodoviária.

16/17 maio 1883 – Tombou em combate, na Chácara do Cotovelo, no passo do Quebradinho, próximo a Bagé, o canguçuense tem. cel. Honório Bandeira, ao ser atacado sua força pelo federalista major Fidelis, morto também na ocasião.
O tem. cel. Bandeira comandava uma força de Canguçu colocada à disposição dos governos estadual e federal ao comando do gen. João da Silva Telles.

26 maio 1893 – Grande acontecimento social. O casamento de Armando da Silva Tavares, filho do dr. Francisco da Silva Tavares (irmão de Joca Tavares) como Cypriana filha de Zeferina Piegas. Brindou os noivos Lídia Tulipa Bento, filha de Antônio Joaquim Bento (mãe de D. Leontina Valente), e mais as sras. Gertrudes Jacondino e Túlia Luz. O professor André Puente fez belo discurso sobre o casamento. D. Zeferina e Hermógenes, mãe e irmão da noiva, libertaram as escravas Eufrázia e Adriana. O casamento foi na atual Casa da Cultura. O Cerro da Liberdade era o local de passeios das moças de Canguçu (Correio Mercantil, 31 de maio de 1893).

27 maio 1893 – Notícia de existir em Canguçu uma fábrica de caros, tiburis, carretinhas e ônibus, de José Ribeiro Guerra, situada na Av. 20 de Setembro. Possui 11 operários, todos artistas de reconhecido mérito. Ficava à direita, abaixo do Colégio Aparecida. Ela fornecia seu produto para diversos municípios e de onde eram encomendados e levados por tropeiros (Correio Mercantil, 31 de maio de 1893).

28 maio 1896 – O Jornal Opinião Pública publica rumorosa questão política entre o intendente cel. Leão Silveira Terres e cel. Bernardino Silva Motta, chefe da Guarda Nacional local.

18 maio 1898 – Desabou sobre Canguçu, às 10 horas da manhã até a noite, um forte temporal de vento e trovoada acompanhada de granizo “do tamanho de um ovo de sabiá”.

12 maio 1899 – Faleceu aos 61 anos a professora Merlene Barbosa Coelho, nascida em 19 de outubro de 1937 e fundadora do Museu Municipal e com expressivos serviços ao resgate e divulgação da Memória de Canguçu.

5 maio 1905 – Assumiu a intendência por falecimento do titular cel. GN Leão Silveira Terres, o vice intendente cel. GN Genes Gentil Bento.

1º maio 1913 – Foi criado o Colégio Municipal Elementar por decreto do intendente cel. Genes Gentil Bento, tendo como professor João Gualberto Pinto Bandeira. Colégio raiz de todo ao atual ensino público em Canguçu.

23 maio 1932 – Assume pela primeira a Prefeitura e nomeado Conrado Ernani Bento, vice presidente de Junta Revolucionária integrado, meio a meio, por membros dos partidos Republicano e Liberal.

7 maio 1940 – Foi inaugurado o pano de boca do Cine Teatro Glória, o qual havia sido inaugurado no ano anterior com filme Broadoway Melody, 1938. O encarregado da projeção era Guilherme Soares. Pintou o pano de boca o ventríloquo inesquecível da minha meninice Acy Portela.

Junho

12 de junho 1843 – Chico Pedro vindo de Porto Alegre reuniu-se na estância de Malaquias Borba, junto ao passo da armada, com o ten. cel. Frederico Caldwell e ten. cel. Joaquim Andrade Neves para dar combate aos Farrapos ao sul do Camaquã. No outro dia os imperiais iniciaram a passar o Camaquã pelo passo da Armada, para o norte.

23 de junho 1857 – Foi instalada a Vila e Município de Canguçu em cerimônia presidida pelo historiador Comendador Manoel José Gomes de Freitas Presidente da Câmara de Piratini. Serviu de secretário Vicente Ferrer de Almeida, veterano da Guarda Nacional farrapa e como primeiro serventuário de Justiça José Ignácio Moreira, antigo Chefe de Gabinete do Ministério do Interior farrapo. Nesta ocasião o município incorporou os terrenos que haviam sidos doados a padroeira de Canguçu.

17 de junho 1890 – Criada a Comarca de Canguçu extinta em 27 de fevereiro de 1892 e recriada em 29 de setembro de 1909 e a ela pertencendo Piratini, dela só desmembrada em 31 de agosto de 1937, para integrar a de Bagé.

24 de junho 1892 – 35 canguçuenses republicanos assinaram manifesto na intendência de solidariedade a Júlio de Castilhos que conseguia se reintegrar na Presidência do Estado de onde fora deposto pelo Governicho, que reagiu militarmente, em Bagé, pela liderança do gen. Hon. Joca Tavares, mais tarde líder militar da revolução de 93.

1º de junho 1945 – Primeira visita pastoral a Canguçu do bispo D. Antonio Zattera, ex-pároco de Bento Gonçalves e cabo do Exército.

3 de junho 1951 – O Colégio Irmãos Andradas ocupou suas atuais instalações ao lado da Casa de Cultura sobre antigo cemitério da Igreja 1800-70. foi inaugurado pelo prefeito Victor Marques Porto e iniciado pelo prefeito nomeado Dr. Jaime de Farias.

11 de junho 1955 – Em cerimônia presidida pelo prefeito Conrado Ernani Bento teve início o calçamento das ruas de Canguçu.

27 de junho 1957 – Visitou Canguçu o Governador Ildo Meneghetti por ocasião do Centenário de Canguçu. Chamou-lhe a atenção o conjunto arquitetônico formado pela Igreja e atuais Secretaria de Educação e Cultura e Casa da Cultura.

27 de junho 1957 – Foi inaugurado monumento aos povoadores de Canguçu em presença do Governador Ildo Meneghetti, sendo prefeito o Dr. Jacques Rosa e, no contexto do Centenário de Canguçu como município.

12 de junho 1961 – Criada a Liga de Futebol Canguçuense.

20 de junho 1978 – Inaugurada a Casa de Cultura de Canguçu em instalação provisória abrigando Museu, e Biblioteca Pública dentro do contexto da 1ª Semana de Canguçu. Iniciativa da professora Marlene Barbosa Coelho e apoio do Prefeito Gilberto Moreira Mussi.
Outorga pela Câmara Municipal do título de Cidadã Canguçuense a Irmã Firmina Simon, delegada da Academia Brasileira de História em Canguçu que antecedeu a ACANDHIS, antes de 1988.

20-27 de junho 1978 – Teve lugar a 1ª Semana de Canguçu marcada por eventos culturais diversos e divulgação dos aspectos históricos de Canguçu elaborados pela Delegacia da Academia Brasileira de História em Canguçu integrada pelo ten. cel. Cláudio Moreira Bento (acadêmico), Irmã Firmina Simon (delegada), professoraas Marlene Barbosa Coelho e Laedí Borembecker e radialista Adão Jesus Marques Pereira e na administração do prefeito Gilberto Moreira Mussi. Foi então lançado o lema: Canguçu tua grandeza depende de nossa união!

25 de junho 1978 – Momento em memória a Conrado Ernani bento pelo MDB “ao saudoso líder e 3 vezes prefeito de Canguçu, com relevantes serviços ao povo”.

27 de junho 1978 – Grande desfile comemorativo do 121º aniversário de Canguçu feito sob lema “Canguçu, tua grandeza depende de nossa união”, em cuja organização atuaram os seguintes membros da Delegacia da Academia Brasileira de História credenciada por seu acadêmico cel. Cláudio Moreira Bento, Irmã Firmina Simon, Marlene Barbosa Coelho, Laedi Bachini Bosembecker e Adão Jesus Marques Pereira.

27 de junho 1979 – Foi inaugurada a Casa da Criança Santa Clara de Assis na Vila Fonseca, atendendo a crianças de 3 a 6 anos, contando com apoio de profissionais de saúde de Canguçu.

22 de junho 1988 – Foi inaugurada a creche Santa Isabel para crianças de 3 a 6 anos.

4 de junho 1990– Posse na ACANDHIS do acadêmico presidente, na cadeira ten. cel. GN Carlos Norberto Moreira. Foram diplomados presidente de Honra o Prefeito Nelson Edi Grigoletti, como sócio benemérito Egidio Soares Camargo e como sócio efetivo Gilberto Moreira Mussi.

26 de junho 1990 – A ACANDHIS promoveu reunião chamada Homenagem à Memória Viva de Canguçu, coordenada pela sócia efetiva profa. Marlene Barbosa Coelho em que foram ouvidas 11 personalidades locais sobre o tema Ensino – Educação – Carnaval e Comércio. Os depoimentos foram gravados.

25 de junho 1991 – Reunião da ACANDHIS em que o acadêmico major Ângelo Pires Moreira apresentou trabalho sobre a Bandeira do Rio Grande do Sul, com a presença expressiva de alunos das escolas da sede.

27 de junho 1992 – Reunião da ACANDHIS com depoimento em vídeo de Ney Motta Martins sobre a Estância do Cristal. De Dário Motta Jacondino sobre a vinda da família Jacondino da Itália e, Francisco Duarte Ribeiro, sobre laços familiares.

23 de junho 1993 – Reunião da ACANDHIS. Lançado o livro da acadêmica Ceres Rosa Goulart – Meu recado. Depoimentos e Memória viva de Canguçu de José Moreira Bento, Ari Borges, Herondina Almeida Mota (D. Dininha); Edith Nunes e Maria Cândida S. terres.

25 de junho 1994 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu. Depoimentos de Aires Almeida sobre o futebol de 1931, de Jovelina Grigoletti sobre o ensino no interior de Canguçu. Marlene Prestes de Paiva sobre festivais e o acadêmico Dr. Lúcio Newton Prestes sobre estabelecimentos comerciais.

20 de junho 1995 – Reunião da ACANDHIS com resgate e divulgação biográfica de Adail Bento costa por Mirta Terres dos Santos, como a sua tese de graduação em Educação Artística e, resgate histórico do Dr. Dirceu (Didi) Pires Terres por José Moreira Bento e Zeferino Couto Terres.

22 de junho 1996 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu tendo como assunto o centenário do Clube Harmonia, com depoimentos de Júlio Aguiar Valente e sua esposa Alzira Pureza Valente e de Ernani Moreira Bento e sua esposa Arani Régio, de Edith Pureza Nunes e Marpha Bento Terres.

24 de junho 1997 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu no contexto, dos festejos dos 125 anos da chegada das irmãs franciscanas no Brasil em São Leopoldo, com depoimentos de ex-alunos do Colégio Nossa Senhora Aparecida Dr. Mogar Silvelra, Céres Goulart, Sadi e Neuza Silva, Dr. João Onete Rodrigues e Maria Bento Rodrigues, Elida Camargo e da sócia efetiva e coordenadora Marlene Barbosa Coelho.

23 de junho 1998 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu com a presença do presidente de Honra Odilon Almeida Mesko em que o vice-presidente, a acadêmica Yonne Maria Sherer Bento, lançou para debate o Projeto Canguçu 200 anos.

23 de junho 1998 – Reunião da ACANDHIS de posse post mortem, como acadêmica da professora Marlene Barbosa Coelho, na cadeira cap. José Henrique Barbosa. Foi recebida como acadêmica em oração feita pelo presidente da ACANDHIS cel. Cláudio Moreira bento. Foi empossado sócio efetivo o Dr. Luiz Carlos Valente da Silveira.


Julho

10 de julho 1883 – Chegou ao Uruguai, o tem. cel. Antero Anselmo Cunha, Chefe do Partido Liberal local, sendo homenageado pelas bandas Santa Cecília e Santa Rosa. Na ocasião, o capitão Carlos Norberto Moreira levantou um brinde a Gaspar Silveira Martins, ao Império e a Província. Em 30 de julho chegou a Canguçu o Dr. Francisco da Silva Tavares, candidato conservador a deputado, sendo recebido pelas bandas locais. (Correio Mercantil 31 julho 1883)

5 de julho 1892 – O general honorário Joca Tavares depois de assumir a Presidência do Governicho em Bagé, em reação a entrega do governo de Estado a Júlio de Castilhos, terminou entregando armas ao exército. E, mediante ordem, do Presidente do Estado forças da 4ª Brigada Civil, ao comando do general Luiz Alves, tendo como uma espécie de chefe de Estado - Maior, o polêmico Dr. Alfredo Varela, penetraram em Bagé, tendo na vanguarda forças de Canguçu ao comando do cel. Bernardino da Silva Motta e de Piratini, ao comando do cel. Maneco Pedroso.

24 de julho 1895 – Sob o comando superior do canguçuense general Hipólito Pinto Ribeiro teve lugar, em Campo Osório, um encontro com federalistas em sua derradeira tentativa de invadir o Rio Grande. Invasão liderada pelo Almirante Saldanha da Gama que ai foi alcançado, lanceado e morto pelos irmãos Tambeiro.

21 de julho 1900 – Canguçu prestou expressiva homenagem ao Marechal Floriano Peixoto como o “Salvador da República”, no 5º aniversário de seu falecimento Saiu da Intendência (atuais casas 985 e 979 da rua da Igreja) um cortejo com 3 andores com o retrato do ilustre morto e símbolos da República. Depois de percorrer as ruas da vila ao som de música de bandas locais retornou a Intendência onde tiveram lugar vibrantes discursos de Leopoldo Garnier, orador oficial, e de José Albano de Souza, João Miguel de Morais e Joaquim Mendes Mota. Era intendente o cel. Leão Silveira Terres em seu segundo mandato. (Diário Popular, 21 julho 1900)

03 de julho 1908 – Eleito intendente, assume pela 2ª vez a Intendência o cel. GN Genes Gentil Bento, tendo antes exercido por 3 anos o cargo, por falecimento do titular cel. Leão Silveira Terres.

18 de julho 1912 – Continua fazendo sucesso o cinema da Empresa Grecco e Cia.

23 de julho 1916 – Eleito intendente, tomou posse o cel. Joaquim Maria Soares. Participou do sítio do Rio Negro onde foi eleito prisioneiro e só conseguiu libertar-se no combate de Sarandi, vitória militar do canguçuense gen. Hipólito Ribeiro, com o qual ele passou a servir.

23 de julho 1920 – Assumiu interinamente a Intendência de Canguçu o coronel Avelino Borges por indicação do cel. Genes Gentil Bento então, chefe de Polícia do Estado.


07 de julho 1923 – O gen. Zeca Neto ocupou Canguçu pela 4ª vez.

18 de julho 1923 – Tem lugar o combate do Cerro Partido entre Netto, vindo da direção de Piratini e Francisco Meireles, vindo da direção de Encruzilhada. Canguçu foi reocupada por forças estaduais. Participaram do combate o intendente de Canguçu Dr. Raul Azambuja e o cel. Orlando Cruz que o sucederia na intendência de Canguçu 1924 – 28.

23 de julho 1935 – Foi inaugurado pelo prefeito Conrado Ernani Bento o Sanatório Dr. João Swindt que funcionou até o início da 2ª Guerra, sendo ali realizado as primeiras cirurgias em Canguçu. Mais tarde foi reaberto com o nome de Casa de Saúde Cristo Rei pelo Dr. João Mendonça.

15 de julho 1945 – Aterrou em Canguçu um Aeroplano turismo, motor 65 HP, prefixo PPGA pilotado pelo Dr. Iswaldo Muller Barlem, Juiz de Direito do Município.

26 de julho 1959 – Foi fundado o CTG Joaquim Paula de Freitas no interior de Canguçu.

07 de julho 1976 – É concedido o título de cidadão de Canguçu a Carlos Eugênio Meireles pelo amor a Canguçu, cujo hino mais tarde comporia.

31 de julho 1990 – Posses na ACANDHIS da acadêmica Dra. Yone Meirelles Prestes na cadeira Dr. Walter Oliveira Prestes (seu pai) e da acadêmica Maria Helena Fonseca Rodrigues na cadeira cel. (farroupilha) Joaquim Teixeira Nunes, filho de Canguçu e considerado pelo general Tasso Fragoso “como a maior lança farrapa”.

13 de julho 1994 – Reunião da ACANDHIS com palestra do tradicionalista Dr. Mário Barbosa Mattos, pintor etc e bisneto do cel. Theóphilo de Souza Mattos, comandante de corpo militar enviado por Canguçu à Guerra do Paraguai.

17 de julho 1996 – Depoimento na ACANDHIS do consagrado trovador canguçuense José Lino Dias que integrou o Batalhão Suez do Brasil a serviço da ONU, durante a Guerra dos Sete Dias (israelenses x árabes). Então foi ferido como motorista de um carro tanque. José Lino Dias lançou uma fita cassete Um caudilho no deserto onde cantou em inspirados versos e músicas a sua odisséia pessoal na Faixa de Gaza.



Agosto

28 de agosto 1883 – Assumiu o Comando Superior da Guarda Nacional de Canguçu o fazendeiro cel. João José Rodrigues. O Éden Canguçuense deu seu baile mensal sob a direção de Hermogenes Piegas, tendo adoecido durante o mesmo o diretor Josias Soares da Banda Santa Cecília. (Correio Mercantil, 28 agosto 1883)

23 de agosto 1893 – Força de Canguçu ao comando do ten. cel. João da Luz impediu que forças federais de 300 homens atravessasse o Camaquã no Passo do Marinheiro. Guarnecia o Passo da Guarda o ten. cel. Rufino e o major João Paulo Prestes. (Correio Mercantil, 24 agosto 1853)

25 de agosto 1893 – A coluna do Intendente cel. Bernardino Motta eleva-se a 600 homens. Ele destacou para os Passos do Marinheiro e da Guarda parte de suas forças e para lá se dirigiu, assumindo o comando em Canguçu o ten. cel. Leão Silveira Terres. (Correio Mercantil, 26 agosto 1853)

28 de agosto 1894 – Foi nomeado Intendente de Canguçu o cel. GN Leão Silveira Terres (Patrono da Cadeira na ACANDHIS).

06 de agosto 1911 – Em pleno inverno chegou a Canguçu o primeiro automóvel trazido pelo cel. Genes Gentil Bento, intendente municipal e, de marca Humber, cedido pelo Dr. Plotino Duarte e dirigido por Avendano. Deu entrada pela rua Silveira Martins, pelo passo da Olaria.

14 de agosto 1923 – Teve lugar em Canguçu Velho intenso combate entre forças ao comando do general Zeca Netto e estaduais ao comando superior do cel. Juvêncio Maximiano Lemos, ali representada pelos corpos dos tenentes coronéis Nunes Garcia e Hipólito Ribeiro, filho do canguçuense gen. Hipólito Pinto Ribeiro.

05 de agosto 1934 – Foi diplomado em medicina pela Universidade do Rio de Janeiro o primeiro canguçuense Dr. Theóphilo Conrado Mattos, nascido em 15 de fevereiro de 1889 e por haver sido aprovado com distinção em tese de 20 de dezembro de 1926.

Agosto 1943 – O ten. cel. GN Francisco Pedroso de Abreu, o Moringue, estabeleceu em Canguçu a Ala Esquerda do Exército Imperial ao comando do Barão de Caxias. Ocupação que se prolongou por cerca de 16 meses até a Paz de Ponto Verde.

25 de agosto 1950 – Criada a Associação Comercial de Canguçu sob a presidência de Valdemar Aguiar Valente.

24 de agosto 1956 – Inaugurado monumento em homenagem a Getúlio Vargas na praça marechal Floriano, com a sua Carta Testamento.

24 de agosto 1962 – Foi fundada pela madre diretora do Colégio Nossa Senhora Aparecida com mães de alunos o Serviço de Assistência Social Damas de Caridade da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Canguçu que atualmente mantém as creches Santa Clara, Santa Isabel e Madre Madalena.

31 de agosto 1975 – 31 de Agosto 1975 – Foi inaugurada a Biblioteca Municipal de Canguçu criada pelo prefeito Gilberto Moreira Mussi. Em 1881 Enéas Gonzaga Moreira havia sido um dos fundadores da Biblioteca Éden Canguçuense.

16 de agosto 1990 – Neste dia foram registrados os Estatutos da ACANDHIS graciosamente pelo notário José Moreira Bento.

21 de agosto 1991 – Reunião da ACANDHIS em que a sócia efetiva e coordenadora marlene Barbosa Coelho relata suas pesquisas no Arquivo Público de Porto Alegre e comentário sobre reportagem da Zero Hora sobre o cultivo de ervas pelo sócio benemérito Luiz Carlos Barbosa Lessa, em Camaquã e referência ao general Hipólito Ribeiro pela acadêmica Aliette Ribeiro, o seu patrono na ACANDHIS.

18 de agosto 1997 – A entidade Damas da Caridade recebem doação de terreno à rua Dr. Luiz Lessa 44 na Vila Nova destinada a sediar uma creche Madre Madalena.


Setembro

19 de setembro 1807 – O Continente de São Pedro do Sul, subordinado ao Rio de Janeiro e transformado em Capitania Geral do Rio Grande de São Pedro (atual RGS) independente do Rio de Janeiro. A capela curada de Canguçu possui 6 anos e 7 meses de fundada.

10 de setembro 1836 – Travou-se a batalha de Seival vencida pelo cel. Antônio Netto a frente de sua Brigada Liberal, constituída de cerca de ¼ de filhos de Canguçu. Vitória que criou condições para a proclamação da República Rio Grandense no dia seguinte no Campo de Menezes.

7-30 de setembro 1843 – Chico Pedro nomeado pelo barão de Caxias em 7 de setembro para comandar “o distrito mais perigoso e mais farrapo entre os rios Piratini e Camaquã” (Canguçu, Piratini e Boqueirão) fez a sua 2ª incursão em Canguçu obrigando os imperiais, Bento Gonçalves e Antônio Netto, acampados nos fundos do atual Sindicato Rural de Canguçu, a se retirarem.

4 de setembro 1866 – Junto as ruínas do Forte conquistado de Curuzú, o ten. cel. Theóphilo de Souza Mattos assim participou ao conde de Porto Alegre a atuação do Corpo de Canguçu, ao seu comando, na tomada do forte paraguaio Curuzú:



Dezembro

30 de dezembro 1799 – O governador do Continente de São Pedro (atual RGS) ten. gen. Sebastião Veiga Cabral da Câmara despachou favoravelmente requerimento de 140 moradores para erigirem uma capela no Arroio das Pedras (nas nascentes do atual arroio Grande) no local denominado Canguçu, distrito da freguesia de São Pedro do Rio Grande” (Atual cidade de Rio Grande).

17 de dezembro 1801 – É publicada a paz conseqüente da Guerra de 1801 no Rio Grande do Sul atual, tendo a fronteira se deslocado do rio Piratini a Jaguarão, depois das terras de Canguçu terem sido fronteiras de fato entre Portugal e Espanha de 1777 até 1801, por 24 anos. Fundadores de Canguçu dela participaram ao comando do brigadeiro Manoel Marques de Souza.

15 de dezembro 1830 – Canguçu passou a integrar Piratini nesta data elevado à condição de vila e município.

19/25 de dezembro 1844 – O barão de Caxias percorreu terras de Canguçu como Presidente do Rio Grande e seu comandante de Armas, no itinerário Piratini – Coxilha do Fogo e vice versa, tentando evitar que Bento Gonçalves atingisse Triunfo e lá mobilizasse escravos das charqueadas. Passou o Natal de 1844 em algum lugar de Canguçu.

31 de dezembro 1875 – O dr. Gaspar Silveira Martins, grande tribuno e líder do Partido Liberal gaúcho visitou Canguçu. Foi homenageado pelo povo representado pelo professor Antônio Joaquim Bento que ao saudá-lo o classificou “como uma das primeiras inteligências do Brasil”. Gaspar Silveira Martins agradeceu a sua saudação com a eloqüência singular que o caracterizou. Permaneceu o ilustre líder 3 dias em Canguçu, tendo participado do baile na casa de José Rodrigues Soares. (Diário Popular, 13 de janeiro de 1875).

6 de dezembro 1883 – Canguçu enfrenta o sarampo de forma endêmica. Muito frio. A vila se acha em estado de apatia. Atravessa crise inquietadora sem previsível fim. O comércio e fórum paralisados. Sem dinheiro em ouro e prata e escassa moeda em papel. (Correio Mercantil, Pelotas, 6 de dezembro de 1883).

6 de dezembro 1883 – Realizado exames de 25 alunas da escola Pública D. Florinda Teixeira Creut, em leitura impressa e manuscrita, gramática, análise oral e aritmética elementar, nelas se distinguindo Angelina Aurélia de Oliveira e Aldina Silveira Rodrigues. (Correio Mercantil, 19 de dezembro de 883)

9 de dezembro 1883 – Missa solene na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Canguçu em homenagem à padroeira, tocando a banda Sant Rosa. (Correio Mercantil, 15 de dezembro de 1882)

19 de dezembro 1896 – Faleceu em Pelotas o ilustre canguçuense, com 72 anos, Felisberto Ignácio da Cunha, o Barão de Correntes, patrono de cadeira da ACANDHIS.


23 de dezembro 1897 – O Conselho Municipal por Lei 13, de 23 de dezembro de 1857 emitiu dinheiro sob o disfarce de apólice aos juros de 2% ao ano. Para fazer face as despesas da Guarda Municipal. Foram assinados pelo vice-intendente cel. João Paulo Prestes.

31 de dezembro 1899 – Antônio de Oliveira Carvalho, dono da diligência Pelotas – Canguçu, fazendo uma viagem de ida e volta por semana, avisa que cada passageiro tem direito a 5 quilos de bagagem. (Correio Mercantil, 25 de novembro de 1899)

5 de dezembro 1902 – A milhonina, veneno contra cobras descoberto pelo farmacêutico baiano Glycério Boaventura, teve autorização para experimentá-lo em cães vadios que seriam mordidos por cobra. Experiência a ser feita na praça da vila. (Diário Popular, 5 de dezembro de 1902)

24 de dezembro 1930 – Assumiu o cargo de Prefeito, criado pela Revolução de 30, o major Ulisses Coelho, natural de São Pedro do Sul, tendo residido com a família na Prefeitura, atual Casa da Cultura.

19 de dezembro 1931 – Foi fundada Itararé F. C. na Coxilha dos Campos e presídio por Quintino Camargo. Homenagem a grande e esperada batalha de Itararé que não houve na fronteira São Paulo – Paraná, para tentar barrar o avanço da Revolução de 30, liberada por Getúlio Vargas, a qual Canguçu em peso aderiu.

31 de dezembro 1933 – Foi inaugurada a luz elétrica em Canguçu pelo prefeito Conrado Ernani Bento, a qual foi colocada a serviço da comunidade em 1º de janeiro de 1934. O conjunto que se construiu na primeira usina de Canguçu e solucionou um grande problema comunitário. Foi construída com forte apoio do general Flores da Cunha, interventor federal do Rio Grande do Sul que no ato foi representado pelo cel. Joaquim Assumpção que cortou a fita inaugural e o prefeito Conrado Ernani Bento acionou a chave principal. Padeceram barulho e solidão anos a fio, o italiano Antônio Casarim; o alemão Fritz Mirch e João Escursione (João Polaco); José Gonzales e Albino Rick etc. O local hoje desapareceu e ficava na rua gen. Câmara defronte o hotel dos irmãos Mogar e Bira Silveira.
Na usina existia um enorme tanque de cimento por onde passava a água para resfriar. Na época da guerra houve racionamento de energia e a cidade ficou sem luz e surgiram as lanternas a pilha, a noite. A luz acendia ao escurecer e apagava a meia-noite. Dava uma piscada antes para avisar e dar tempo a chegar-se em casa com luz.

19 de dezembro 1942 – Foi fundado o América F.C. presidido por Jesus Lopes Nogueira (Zé Gordo). Era integrado por Rubens Mota (Canela), Chico Preto, Raul Picanço, Manoel Mesquita, Teodoro Escalante (Tico), Emílio Vitaca, Lauro e Joaquim Pereira, Mário Garcia, José (Zezinho) Escalante e Aires Almeida. Jesus Marques Pereira foi o mascote e Joaquina Fonseca a madrinha.

15 de dezembro 1972 – Foi fundado por Marlene Barbosa Coelho o Museu Municipal que deu o nome de Capitão Henrique José Barbosa (seu bisavô materno) que pereceu na Guerra do Paraguai num Hospital de Sangue, vítima de mal adquirido em campanha. De lá enviara cartas à família de grande valor histórico, cuja mostra consta no livro Canguçu reencontro com a História, 1983 do canguçuense cel. Cláudio Moreira Bento. Foram soldados da cruzada do museu professores Elida Alves Canez, Elizabete G. Zanetti, Ana Cecília Betim de Nale, Oldino Nale, José P. Brochado (arqueólogo) e o prefeito Valdemar Fonseca e o padre Afonso Bandeira.

13 de dezembro 1994 – Homenagem da ACANDHIS ao herói da FEB Hortêncio Rosa, morto em ação. Homenagem com a participação de seus familiares confirmando sua naturalidade canguçuense que foi posta em dúvida como sendo pelotense. Depoimentos foram gravados.