quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aconteceu em Canguçu

O Município

Para os governantes da antiga Capitania do Rio Grande de São Pedro sempre constituiu uma velha aspiração a sua divisão, para uma mais perfeita administração e para uma melhor distribuição da justiça.
Esta velha aspiração só foi conseguida pelo governador, o Chefe da Esquadra Paulo José da Silva Gama, Barão de Bagé, pela Real resolução de 27 de abril de 1.809 e efetivada pela Provisão Real de 7 de outubro do mesmo ano.
De acordo com esta legislação a capitania foi dividida em quatro municípios:
Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.
Canguçu é originário do primitivo município de Rio Grande, como também o são Arroio Grande, Bagé, Dom Pedrito, Erval do Sul, Jaguarão, Mostardas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santa Vitória do Palmar, São José do Norte e São Lourenço do Sul.
O topônimo Canguçu é de origem indígena e significa Mata Grande.
Os primeiros municípios do Rio Grande do Sul foram criados pelo Rei de Portugal.
Proclamada a Independência do Brasil, dois foram criados pelo próprio Imperador, cinco pela Regência e dois por resolução do Presidente da Província.
Durante a Revolução Farroupilha nenhum município foi criado. Feita a paz e restabelecida a ordem administrativa na Província, o primeiro município a ser criado foi São Leopoldo, em 1846 e já por lei provincial.
Na ordem geral de criação dos municípios no Estado, Canguçu representa o 22º e na ordem dos criados por leis provinciais, representa o 8º.
O município foi criado por Lei Provincial no 340, de 28 de janeiro de 1857, tendo sido desmembrado de Piratini.
A bibliografia examinada, pois não nos foi possível examinar documentos originais, contrariando aos casos de criação de municípios anteriores a Revolução Farroupilha, revelou que a eleição para os vereadores da Câmara Municipal, precedeu às formalidades da instalação do município, mas o número de vereadores eleitos está de acordo com a legislação vigente na época: sete para as vilas e nove para as cidades.
Sob o ponto de vista histórico, o exame da ata de apuração desta eleição ocorrida no dia 3 de maio de 1857, em parte viria preencher uma grande lacuna na história de Canguçu.
Sabe-se que o livro de Tombo da Igreja está desaparecido.
A falta dos documentos apontados não permite se estabelecer a genealogia de muitas famílias do municípios de Canguçu.
Terminada a Revolução Farroupilha e já serenados todos os ânimos, talvez a eleição para a primeira Câmara de Vereadores fosse a única que tivesse transcorrida, desprovida de qualquer influência político partidária e o eleitor só tivesse um limite no exercício do seu direito de voto, a sua consciência pela inexistência de mentores políticos.
E, assim acontecendo é de pressupor que fosse grande o número de votados, até mesmo, muitos nomes sufragados apenas com um voto e, nesta eleição, pelo inusitado do acontecimento deveria ter participado a generalidade dos cidadãos livres da comuna, o que sem dúvida alguma, o seu conhecimento em parte resolveria o problema do estudo genealógico do município de Canguçu.
É um trabalho que ainda não foi tentado pois, além do sugerido, viria ainda revelar o nome dos suplentes de vereadores.
Para vereadores, nesta primeira eleição, foram eleitos os seguintes cidadãos: José Joaquim Rodrigues Soares, Joisé Antônio Pimenta, Domingos José Borges, Inácio Francisco Duarte, Manoel de Jesus Vasques, Manoel Carvalho de Abreu e Antônio Joaquim Caldeira.
A Presidência da Câmara, por lei, coube ao vereador mais votado, cidadão José Joaquim

Rodrigues Soares que, também por lei, devia exercer as funções executivas, de vez que, naquela época inexistia a figura do prefeito.
A figura do intendente municipal, também eleito pelo povo, só apareceu mais tarde com o advento da República.
A instalação do município ocorreu no dia 27 de junho de 1857. o ato foi presidido pelo Comendador Manoel José Gomes de Freitas, Presidente da Câmara Municipal de Piratini e secretariada pelo Secretário da mesma Câmara, Sr. Luiz Joaquim da Luz.


Auto de instalação, juramento e posse da Câmara Municipal de Canguçu

Aos 27 dias do mês de junho de 1857, nesta Vila de Canguçu no paço da Câmara Municipal da mesma vila, o Sr. Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara e deante nomeados e presentes vereadores eleitos, cidadãos: José Joaquim Rodrigues Soares, José Antônio Pimenta, Domingos José Borges, Inácio Francisco Duarte, Manoel Jesus Vasques, convidou-nos o Sr. Presidente a prestarem o seguinte juramento:
JURO AOS SANTOS EVANGELHOS, DESEMPENHAR AS FUNÇÕES DE VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE Cangussu E DE PROMOVER OS MEIOS DE SUSTENTAR A FELICIDADE PÚBLICA.
E para constar mandou o senhor presidente lavrar o presente termo que assinou com os ditos vereadores juramentados.
Ass. Luiz Joaquim da Luz, Secretário da Câmara Municipal de Piratini.


Auto de Instalação da Vila de Canguçu

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e 1857.
Aos 27 de junho do dito ano, nesta vila de Canguçu, em sala da Câmara Municipal da mesma vila, da Câmara Municipal de Piratini, o senhor Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara aos diante nomeados para dar posse a referida câmara e proceder a leitura da Lei de sua criação, sob no 340 de 28 de janeiro último e a do artigo 3º do Dec. de 13 de novembro 1832, bem como a Portaria de V. Excia. Sr. Presidente da Província sob o no 35 de 3 de fevereiro do corrente e, depois de prestado o juramento pelos senhores vereadores que comparecem, cidadãos José Joaquim Rodrigues Soares, Domingos José Borges, Ignácio Francisco Duarte e Manoel Jesus Vasques, o Senhor Presidente o convidou a tomarem assento na mesa depois que declarou que estava instalada a Câmara Municipal de Cangussu e, em vista do disposto no artigo 3º do Dec. de 13 de novembro de 1832, mandou transcrever o da criação da vila de Cangussu no seguinte teor:
Lei Provincial no 340 de 28 de janeiro de 1857.
O Conselheiro Jerônimo Francisco Coelho, Presidente da São Pedro do Rio Grande do Sul. Faço saber a todos os meus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou, e eu sancionei a lei seguinte:

Art. 1º - São elevadas a categoria de Vilas as freguesias de Passo Fundo e de Canguçu.

Art. 2º - Os limites da Vila de Passo Fundo, compreenderão não só o distrito que tinha quando freguesia, como todo o território da nova freguesia da Soledade.

Art. 3º - A Vila de Cangussu compreenderá em seus limites, além dos distritos da freguesia desse nome, os da freguesia do Cerrito, todos com as divisas que atualmente tem.

Art. 4º - São revogadas as disposições em contrário.

Mando portanto a todas as autoridades a quem a referida lei diga respeito, que a cumpram e façam cumprir, fiel o seu conteúdo.
O Secretário desta província, a faça imprimir, publicar e difundir. Palácio do governo da Leal e Valorosa cidade de Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857, 36º da Independência e do Império.

Ass. Jerônimo Francisco Coelho.


Registrada no livro terceiro de Leis Provinciais Secretaria da província em Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857. Ass. José Gonçalves Duarte. Do que para constar mandou o mesmo Sr. Presidente lavrar este auto em que assinou com todos os vereadores presentes.

Eu Luiz Joaquim da Luz, Secretário o escrevi.
Assinaturas (vereadores)

Está conforme. O Secretário Vicente Ferrer de Almeida.


Auto de instalação, juramento e posse da Câmara Municipal de Canguçu

Aos 27 dias do mês de junho de 1857, nesta Vila de Canguçu no paço da Câmara Municipal da mesma vila, o Sr. Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara e deante nomeados e presentes vereadores eleitos, cidadãos: José Joaquim Rodrigues Soares, José Antônio Pimenta, Domingos José Borges, Inácio Francisco Duarte, Manoel Jesus Vasques, convidou-nos o Sr. Presidente a prestarem o seguinte juramento:
JURO AOS SANTOS EVANGELHOS, DESEMPENHAR AS FUNÇÕES DE VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE Cangussu E DE PROMOVER OS MEIOS DE SUSTENTAR A FELICIDADE PÚBLICA.
E para constar mandou o senhor presidente lavrar o presente termo que assinou com os ditos vereadores juramentados.
Ass. Luiz Joaquim da Luz, Secretário da Câmara Municipal de Piratini.


Auto de Instalação da Vila de Canguçu

Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e 1857.
Aos 27 de junho do dito ano, nesta vila de Canguçu, em sala da Câmara Municipal da mesma vila, onde veio o Presidente da Câmara Municipal da mesma vila, onde veio o Presidente da Câmara Municipal de Piratini, o senhor Comendador Manoel José Gomes de Freitas, comigo secretário da mesma câmara aos diante nomeados para dar posse a referida câmara e proceder a leitura da Lei de sua criação, sob no 340 de 28 de janeiro último e a do artigo 3º do Dec. de 13 de novembro 1832, bem como a Portaria de V. Excia. Sr. Presidente da Província sob o no 35 de 3 de fevereiro do corrente e, depois de prestado o juramento pelos senhores vereadores que comparecem, cidadãos José Joaquim Rodrigues Soares, Domingos José Borges, Ignácio Francisco Duarte e Manoel Jesus Vasques, o Senhor Presidente o convidou a tomarem assento na mesa depois que declarou que estava instalada a Câmara Municipal de Cangussu e, em vista do disposto no artigo 3º do Dec. de 13 de novembro de 1832, mandou transcrever o da criação da vila de Cangussu no seguinte teor:
Lei Provincial no 340 de 28 de janeiro de 1857.
O Conselheiro Jerônimo Francisco Coelho, Presidente da São Pedro do Rio Grande do Sul. Faço saber a todos os meus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou, e eu sancionei a lei seguinte:

Art. 1º - São elevadas a categoria de Vilas as freguesias de Passo Fundo e de Canguçu.

Art. 2º - Os limites da Vila de Passo Fundo, compreenderão não só o distrito que tinha quando freguesia, como todo o território da nova freguesia da Soledade.

Art. 3º - A Vila de Cangussu compreenderá em seus limites, além dos distritos da freguesia desse nome, os da freguesia do Cerrito, todos com as divisas que atualmente tem.

Art. 4º - São revogadas as disposições em contrário.

Mando portanto a todas as autoridades a quem a referida lei diga respeito, que a cumpram e façam cumprir, fiel o seu conteúdo.


O Secretário desta província, a faça imprimir, publicar e difundir. Palácio do governo da Leal e Velerosa cidade de Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857, 36º da Independência e do Império.

Ass. Jerônimo Francisco Coelho.


Registrada no livro terceiro de Leis Provinciais Secretaria da província em Porto Alegre, 28 de janeiro de 1857. Ass. José Gonçalves Duarte. Do que para constar mandou o mesmo Sr. Presidente lavrar este auto em que assinou com todos os vereadores presentes.

Eu Luiz Joaquim da Luz, Secretário o escrevi.
Assinaturas (vereadores)

Está conforme. O Secretário Vicente Ferrer de Almeida.

Ângelo Pires.
Aconteceu em Canguçu em 1930


Após a Revolução de 30 os administradores dos municípios passam a ser chamados de Prefeitos.

O primeiro Prefeito nomeado foi o Major Ulisses Coelho, natural de São Pedro do Sul. Por decreto estadual de 15 de dezembro de 1930, no 4680, assume as funções de Prefeito de Canguçu em 24 de dezembro de 1930 a 12 de outubro de 1932.


Aconteceu em Canguçu em 1932

Nasceu em Canguçu aos 13 dias do mês de setembro de, 1888 Conrado Ernani Bento, o qual viria a ser o Segundo Prefeito de Canguçu, sendo o primeiro eleito.
Em 1910 assumiu o Notariado e Registro de Imóveis, função que exerceu por 53 anos.
Sua vida de homem público teve início por ocasião da Revolução de 1930, quando integrou a Junta Revolucionária de Canguçu como presidente e foi diretor do jornal “O Liberal”.
Vitoriosa a Revolução foi nomeado Prefeito em outubro de 1932, pelo General Flores da Cunha.
Em 1935, continuou seu mandato como Prefeito eleito, até que foi interrompido em 1937, por ter sido solidário a Flores das Cunha, de quem recebera apoio para a iluminação elétrica de Canguçu em 1933.
Em 1951 vence as eleições municipais pelo Partido Trabalhista Brasileiro, governando de 01/01/1952 à 31/12/1955.
Esteve a frente do executivo Municipal por aproximadamente 10 anos, sendo uma vez nomeado e duas vezes eleito Prefeito do Município de Canguçu.
Faleceu em Pelotas aos 6 dias do mês de novembro de 1966.



Aconteceu em Canguçu em 1938

Natural de Sapiranga, Jayme de Freitas Faria, foi o terceiro prefeito nomeado de Canguçu.
Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, vindo clinicar em Canguçu em 1909.
Tomou parte na Revolução de 23 como médico oficial das Forças do general Zeca Neto.
Em 1937 foi designado Interventor tendo tomado posse a 05/11/1938, sua administração durou até 31/10/1945. Retorna a Prefeitura sendo novamente nomeado em 12/02/1946.
Sob sua administração Canguçu tornou-se cidade em 01/01/1939.
Por sua destacada atuação em Canguçu, cidade que o abrigou durante 35 anos, a comunidade o imortalizou através da Praça de Esportes Dr. Jayme de Faria, por ele construída e do Estádio Dr. Jayme de faria do Esporte Clube América, em cuja construção colaborou.
Faleceu em 1946.


Aconteceu em Canguçu em 1945

Natural de Rio Grande, Osvaldo Muller Barlém, foi o quarto prefeito nomeado de Canguçu.
Formou-se em Direito em 1929 em Porto Alegre.
Foi Juiz de Direito, função que o trouxe a Canguçu e, na condição de Juiz, assumiu a Prefeitura do Município por alguns meses após a queda do estado Novo, em 1945. Assumiu a Prefeitura a 17 de novembro de 1945, conforme Decreto Federal no 8177 de 16 de novembro de 1945.
Tomou parte na Revolução de 1930, nas forças do Capitão Alcides Etchegoyen, tendo participado de combates em São Paulo.
Foi Deputado Estadual em 1959, ocasião em que assumiu a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça e, em 1967 presidiu a Comissão de Reforma Constitucional.
Foi orador oficial nas comemorações do centenário de Canguçu (1957).



Aconteceu em Canguçu em 1948

Victor Marques Porto, nasceu a 12 de abril de 1908, na localidade de Cerrito, na época 3º Distrito de Canguçu. Foi o 2º Prefeito Eleito e 5º Prefeito de Canguçu.
Aos 13 anos trabalhava como empregado do comércio, sendo posteriormente comerciante no ramo de secos e molhados e produtos coloniais, atuou nesta área por 60 anos.
Foi eleito Prefeito do Município de Canguçu em 15 de novembro de 1947 pelo Partido Social Democrático, assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1948, governando até 31 de dezembro de 1951.
Participou do grupo de pessoas que trabalham para a emancipação do Município de Pedro Osório, sendo Vice-Prefeito em 1959 de Pedro Osório. Assumiu como Prefeito durante o período de 1967 a 1969 devido a renúncia do Prefeito de Pedro Osório.
Faleceu em 26/10/1986.


Aconteceu em Canguçu em 1956

Natural de Cerrito, Jacques da Rosa Machado, foi o 3 Prefeito Eleito e o 6º Prefeito de Canguçu.
Eleito Prefeito de Canguçu em 03/11/1955 pela Frente Democrática, assumiu o cargo em 01/01/1956, vindo a falecer no exercício da função em 12/10/1959, sendo substituído pelo presidente da Câmara de Vereadores, João de Deus Nunes.




Aconteceu em Canguçu em 1959

Nasceu aos 9 dias do mês de novembro de 1911, João de Deus Nunes, no 3º Distrito deste Município, onde veio a falecer em 08/04/1977. Foi o 7º Prefeito de Canguçu.
Iniciou sua carreira política como membro do antigo Partido Libertador, sendo eleito vereador pela coligação PSD, PL, UDN. Instalada a Câmara, foi eleito presidente da mesma, ocupando o cargo durante todo mandato.
Antes da morte inesperada do Prefeito Dr. Jacques da Rosa Machado a 12/10/1959, assumiu a Prefeitura na qualidade de Presidente da Câmara, uma vez que o Vice-Prefeito Victor Marques Porto havia pedido demissão do cargo.
Em 1963 elegeu-se Prefeito pela Frente Democrática Popular desempenhando o cargo de 1º de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969.
Reeleito Prefeito pela ARENA (Aliança Renovadora Nacional) em 15/11/1972 assumiu a Prefeitura pela 3ª vez em 31 de janeiro de 1973, ficando a frente do Executivo Municipal até 312 de janeiro de 1977.
Por três vezes presidiu a Associação dos Municípios da Zona Sul.


Aconteceu em Canguçu em 1960

Natural de Canguçu, nascido a 09 de dezembro de 1926, sendo o 8º Prefeito eleito de canguçu.
Dr. Francisco Carlos dos Santos foi médico e agropecuarista. Iniciou sua formação acadêmica em Porto Alegre, vindo a cursar um ano em Curitiba e, retornando a Porto Alegre concluiu sua faculdade.
Prestou estágio e trabalhou por alguns anos na Santa Casa de Pelotas.
Em 1956 começou a trabalhar no Hospital de Caridade de Canguçu.
Foi médico chefe do Posto de Saúde local no período de 23/06/1969 a 12/05/1971.
Destacado Clínico Geral e Cirurgião.
Como agropecuarista desenvolveu suas atividades dentro dos mais modernos métodos tecnológico, explorando empresa rural situada neste município.
Dr. Francisco Carlos dos Santos sempre esteve envolvido com a vida social e comunitária desta terra; destacando-se o período em que presidiu o Clube Harmonia e o seu elevado senso humanitário que o fez voltar sua atenção médico em favor dos pobres.
Eleito Prefeito pelo Partido Trabalhista Brasileiro assume o executivo em 01/01/1960, licenciando-se em 31/03/1962, retorna à Prefeitura em maio de 1962, licenciando-se novamente em 25/09/1963 para concorrer ao cargo de vereador.
Exerceu a vereança no período compreendido entre 31/12/1963 a 01/03/1967.
Sempre teve destacada atuação na política partidária local, gozando de absoluto respeito de seus companheiros e adversários.
Faleceu em 05/09/1994.


Aconteceu em Canguçu em 1962

Natural de Canguçu, Francisco de Paula Jorge, nasceu aos 10 dias do mês de dezembro de 1898. O qual viria a ser o 9º Prefeito de Canguçu.
Durante 35 anos foi funcionário público municipal, aposentando-se nesta função.
Como Vice-Prefeito, assumiu a Prefeitura a 31/03/1962, durante o período de licença do Prefeito Dr. Francisco Carlos dos Santos. Faleceu no exercício da função em 26/05/1962.
Foi Presidente do Hospital de Caridade de Canguçu, no período de 1954 a 1960.



Aconteceu em Canguçu em 1963

Natural de Canguçu, Lúcio Nunes Rodrigues, nascido aos 25 dias de junho de 1909, o qual viria a ser o 10º Prefeito de Canguçu.
Como Presidente da Câmara de vereadores, assumiu o Cargo de Prefeito em 25/09/1963, ficando à frente do Executivo Municipal até 31/12/1963.
Foi funcionário público, tipógrafo e jornalista de vários jornais pelotense, foi “correspondência” do jornal Correio do Povo por vários anos.
Em 1938 passou a trabalhar na Prefeitura de Canguçu como escriturário, sendo também Chefe de gabinete, durante a administração de Odilon Almeida Mesko (1983/1988).
De 31/12/1951 a 31/12/1963 foi vereador eleito pelo P.S.D.
Juntamente com 11 amigos foi fundador do Centro Espírita Trabalhadores do Evangelho em 04/01/1949.
Em 12/01/1952 foi iniciado na Loja Maçônica Rio Branco 3 de Piratini e, junto com mais 6 maçons fundou a Loja maçônica Bonifácio 55 de Canguçu em 20/11/1958, sendo seu Venerável Mestre de 1962/1963.
Faleceu em 07/02/1998.


Aconteceu em Canguçu em 1969

Dr. Emir Squeff, 5º eleito e 11º Prefeito de Canguçu . Eleito pelo MDB, assumiu o Poder Executivo em 31 de janeiro e 1969; tendo seu mandato cassado por força da Revolução de 64.


Aconteceu em Canguçu em 1969

Nasceu em Pelotas aos 11 dias do mês de março de 1916. Áureo Gonçalves Klain, o qual viria a ser o 12º Prefeito de Canguçu.
Iniciou sua vida política integrando o Diretório Municipal do Partido Trabalhista Brasileiro; foi um dos fundadores do Diretório Municipal do Movimento Democrático Brasileiro e um dos fundadores do Partido Democrático Brasileiro em Canguçu.
Em 1956, elegeu-se vereador pelo extinto Partido Trabalhista Brasileiro; em 1972 reelegeu-se pelo Movimento Democrático Brasileiro.
Em 1968 elegeu-se Vice-Prefeito pelo extinto Movimento Democrático Brasileiro, sendo prefeito o Dr. Emir Squeff; tendo sido este cassado pela Revolução de 64, Áureo Klain, como Vice-Prefeito, assume o executivo Municipal em 27 de junho de 1969, governando o Município até 30 de agosto do mesmo ano, em 1982 concorreu ao cargo de Vice-Prefeito pelo Partido Trabalhista Brasileiro, não tendo sido eleito.
Faleceu em 08 de abril de 1995.


Aconteceu em Canguçu em 1969

Natural de Canguçu, nascido aos 11 dias do mês de maio de 1913, e faleceu em Pelotas no dia 17 de janeiro de 2002, Waldemar Fonseca, o 13º Prefeito de Canguçu.
Nomeado Interventor Federal pelo Presidente da República Arthur da Costa e Silva em 25 de agosto de 1969, assume no dia 30 de agosto, governando o Município até 31 de janeiro de 1973.
Foi um dos fundadores do Diretório Municipal do Partido Social Democrático em Canguçu. Em 1951 elegeu-se Presidente do mesmo, cargo que exerceu até a extinção do Partido Social Democrático.
Em 1951 elegeu-se vereador pelo Partido Social Democrático em 1955 foi eleito pela Frente Democrática Popular (Coligação PSD, PL e UDN) e em 1959 novamente foi eleito pela mesma coligação; em 1963 elegeu-se novamente vereador, sendo Presidente da Câmara Municipal no ano de 1966. Em 1968 foi candidato a Prefeito pela ARENA, não tendo sido eleito, assumiu a Prefeitura em 30/08/1969 como Interventor Federal por Decreto do Presidente da República Arthur da Costa e Silva, exercendo o cargo até 31/01/1973.
Anteriormente a ocupar cargo eletivos foi funcionário da Prefeitura Municipal de 15 de janeiro de 1939 a 15 de agosto de 1943, deixando suas funções para ingressar no quadro de funcionários do estado na condição de Agente Fiscal da Exatoria Estadual, posteriormente promovido ao cargo de Escrivão Exator, cargo no qual aposentou-se em 1972.


Aconteceu em Canguçu em 1977


Natural de Pelotas, nascido a 14 de novembro de 1938, Gilberto Moreira Mussi, o 14º Prefeito de Canguçu e o 6º eleito.
Bacharel em Ciências Contábeis e Contador Judicial de Canguçu.
Formado na Faculdade de Ciências econômicas da Universidade Católica de Pelotas no ano de 1974.
Iniciou sua atividade profissional no escritório Mussi, ao lado de seu pai, João Mussi. Posteriormente trabalhou na Coletoria Federal e no Frigorífico Anglo S/A. em 1959, assumiu a responsabilidade pelo Escritório Mussi, exercendo a profissão de Técnico em Contabilidade e Contador.
Em 15 de agosto de 1962, após concurso, passou a exercer função de Escrivão Eleitoral, Escrivão do Civil e Crime e escrivão Judicial até sua aposentadoria em, 04/11/1992.
Foi professor de matemática na Escola Nossa Senhora Aparecida; lecionou matemática e contabilidade na Escola Técnica de Comércio José Bonifácio em Canguçu.
Ingressou na Loja Maçônica em 1965, tendo sido Venerável mestre da Loja José Bonifácio no 55 de Canguçu, por duas oportunidades. Foi investido no Grau 33º do Rito Escocês Antigo e Aceito “Grande Inspetor da Ordem” em sessão Magna do Supremo Conselho, realizada no Hotel Glória, no Rio de Janeiro, em 1979. É um dos fundadores da Excelsa Loja Perfeição Eugênio Iserhard em Santa Cruz do Sul. Como obreiro da Loja Maçônica no 55 foi designado Representante da Grande Loja de Porto Rico no rio Grande do Sul.
Iniciou sua vida política filiando-se ao Movimento Democrático Brasileiro. Em 1976 elegeu-se Prefeito, assumindo a Prefeitura de Canguçu em 31/01/1977, exercendo o Poder Executivo até 08/05/1982, quando afastou-se para concorrer a Deputado estadual com 21.176 votos ficou como 1º Suplente do partido do Movimento Democrático Brasileiro na Assembléia Legislativa.
Com o falecimento do Deputado Estadual Dorival de Oliveira assumiu a vaga na Assembléia Legislativa em dezembro de 1984.
Eleito Deputado Estadual em 1986, foi líder do governo Pedro Simon na Assembléia Legislativa.
Durante o Governo Pedro Simon assumiu temporariamente a função de Secretário Extraordinário para assuntos da Casa Civil.
Em 1995, no início do Governo Antonio Brito assumiu (um mês) como Secretário de Estado de Obras Públicas, Saneamento e Habitação. Após passou a Diretor Geral da Secretaria de Obras Públicas, Saneamento e Habitação e Secretário Substituto. Neste período presidiu o Conselho de Administração da COHAB em liquidação. Desempenhou de 1996 à 1998 as funções de Secretário de Estado Substituto da Casa Civil.
É, entre todos os prefeitos de Canguçu, o mais antigo ainda vivo.



Aconteceu em Canguçu em 1983

Dr. Ernesto Maurício Carlos Arndt Neto, Vice-Prefeito, assumiu o cargo de Prefeito, completando o mandato do Prefeito que se afastou em 31 de janeiro de 1983, sendo o 15º Prefeito de Canguçu.


Aconteceu em Canguçu em 1983

Natural de Canguçu, nascido a 04 de agosto de 1937, Odilon Almeida Meskó, o qual veio a ser o 16º Prefeito de Canguçu e o 7º Eleito.
Bancário aposentado.
Começou sua vida política e, 1968, quando elegeu-se vereador, sendo reeleito em 1972 e 1976 pela Aliança Renovadora Nacional, atuando, portanto, no Legislativo Municipal de 31/01/1969 à 31/01/1982. Por três vezes foi Presidente da Câmara Municipal.
Em 15/11/1982 elegeu-se Prefeito de Canguçu, assumindo o executivo Municipal a 31/01/1983, governou até 31/12/1988.
Reeleito em 03/10/1996 pelo Partido Progressista Brasileiro, assume o cargo de Prefeito Municipal de 01/01/1997 a 31/12/2000.
Em 01/01/2001 reeleito pela terceira vez governa até 31 de dezembro de 2004.
Por várias vezes foi Presidente da ASCANSUL e da AZONASUL.
Recebeu em 2001 a Comenda “Simon Bolívar” como Prefeito destaque do Rio Grande do Sul.

Aconteceu em Canguçu em 1989

Engenheiro Agrônomo Nelson Edi da Costa Grigoletti, 17º Prefeito de Canguçu e 8º eleito. Eleito em 15 de novembro de 1988 pelo PSD (Partido Democrático Social) assume a Prefeitura em 1º de janeiro de 1989, governando o Município até 1º de janeiro de 1993.


Aconteceu em Canguçu em 1993

Domírio de Ávila Camargo, 18º Prefeito de Canguçu e o 9º eleito em 03/10/1992 pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), assume a Prefeitura em 1º de janeiro de 1993 governando até 1º de janeiro de 1997.

2 comentários:

Unknown disse...

Estava pesquisando sobre meu tataravô MANOEL DE JESUS VASQUEZ )](falecido em 1837 em Montevidéu), pai de MIGUEL DE JESUS VASQUEZ (meu bisavô)que casou com MARIA BELMIRA DE CARVALHO - que gerou entre outros filhos APOLLONIO DE JESUS CARVALHO VASQUES, meu avô, nascido em Canguçu. Deparei com o V° blog e nele encontrei um homônimo dele Manoel de Jesus Vasques que foi integrante da 1ª Legislatura do Município, Haveria possibilidade de conseguir mais algum detalhe?

Fausto disse...

Volnei, como vais!? Acabei te encontrando aqui, no site do Cairo. Tu perguntas sobre Manoel de Jesus Vasques, falecido em 1837. Tens certeza de que ele faleceu em Montevideu??? Por que tem um Manoel de Jesus Vasques falecido em Canguçu, em 1837, se não estou enganado em dezembro, vítima de uma espadada. Estava vivendo com Josepha Terra. E teve dois filhos com ela: Joaquim de Jesus Vasques e não recordo o nome da filha agora. Caso queiras maiores esclarecimentos poderás me enviar um e-mail: faustovasques@gmail.com

Abraços


Fausto Missel Vasques