quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Acontecimentos Importantes por meses de acontecimento

Janeiro

1º de janeiro 1800 – Foi lançada a pedra fundamental da capela de Canguçu pelo visitador Bento Cortez de Toledo.

8 de janeiro 1804 – Depois de 4 anos de trabalho para construir a capela de Canguçu ela foi abençoada e colocado o seu sacrário pelo padre visitador Agostinho José Mendes dos Reis.

31 janeiro 1812 – O príncipe regente D. João criou a freguesia de Canguçu junto com a de Pelotas.

24 janeiro 1843 – O ten. cel. GN Francisco Pedro de Abreu ou Chico Pedro ou Moringue, pela primeira vez atravessou Canguçu considerando o “distrito de mais perigo e mais farrapo” tendo nesta data travado com farrapos ao comando de Bento Gonçalves, uma escaramuça na picada do Iguatemi onde perdeu um homem que ali sepultou. Passou o local a ser conhecido como Picada Caramuru, em razão da sepultura imperial que ali deixou.
Com Chico Pedro ali combateu o mais tarde capitão Jacob Fetter, natural de Campo Bom e tronco da família Fetter de Pelotas.

28 janeiro 1857 – Canguçu foi transformado em vila e município junto com Passo Fundo, por Lei Provincial no 340 do Presidente da Província Brigadeiro Jerônimo Coelho.

3 janeiro 1883 – Foi eleita a nova diretoria da Sociedade Bailante Éden Canguçuense presidida por por Alexandre C. da Costa e vice presidida por Armando da Silva Tavares.

9 janeiro 1884 – Faleceu João Batista Pereira Galvão, nascido em Portugal em 1814. ele integrou a Loja maçônica Fidelidade e Esperança de Canguçu durante a Revolução Farroupilha. Prestou relevantes serviços a Canguçu como médico e cidadão.

4 janeiro 1906 – O intendente cel. Genes Gentil Bento conseguiu unir lideranças republicanas de Canguçu fazendo com que todos concordassem e assinassem este convênio, um tratado de paz e concórdia comunitária.

31 janeiro 1912 - Sendo intendente pela 3ª vez o cel. Genes Gentil Bento, foi comemorado o centenário de Canguçu como freguesia.

10 janeiro 1921 – Tem lugar o primeiro grande incêndio de Canguçu, na sacristia da Igreja Nossa Senhora da Conceição, sendo pároco o espanhol padre Alberto Balaguer Valor.

3 janeiro 1934 – O Diário Liberal de Pelotas publicou ampla reportagem sobre a inauguração da luz elétrica em Canguçu, melhoramento que contou com o decisivo apoio do interventor estadual gen. Flores da Cunha e levado a efeito na administração do prefeito Conrado Ernani Bento.

31 janeiro 1934 – Chegada das irmãs franciscanas a Canguçu para instalarem o colégio Nossa Senhora Aparecida.

15 janeiro 1938 – Assumiu a Prefeitura de Canguçu por nomeação pelo Estado Novo o Dr. Jaime de Faria, natural de Sapiranga. Cargo que exerceu por cerca de 7 anos até o final do Estado Novo em que os governos municipais, estaduais e federal foram assumidos pelo Poder Judiciário. Em Canguçu assumiu o juiz Dr. Osvaldo M. Barlem.

1º janeiro 1939 – Teve lugar na Prefeitura a instalação da cidade de Canguçu, tendo a mesa diretora dos trabalhos sido presidida pelo juiz Dr. João Barros Cassal, secretariado por Conrado Ernani Bento, notário e integrada pelo Dr. Jaime de Farias, prefeito nomeado pelo Dr. Fernando Pacheco, juiz distrital etc.

1º janeiro 1948 – Tomou pose no cargo de Prefeito para o qual fora eleito, Victor Marques Porto, proveniente da Estação Cerrito.

3 janeiro 1949 – faleceu e foi sepultado na catedral de Campos-RJ aos 83 anos, o canguçuense Arcebispo de Campos D. Otaviano Pereira de Albuquerque (1866 – 1949) e patrono de cadeira na ACANDHIS.

4 janeiro 1949 – Fundação da Sociedade Espírita Trabalhadores do Evangelho em cerimônia no Atelier Fotográfico de Egídio Soares Camargo.

1º janeiro 1952 – Tomou posse pela 3ª vez como Prefeito de Canguçu, Conrado Ernani Bento, patrono da Academia Canguçuense de História, desde 13 outubro 1988, seu centenário.

12/13 janeiro 1953 – Ocorreu o segundo grande incêndio em Canguçu, do velho Sobrado sobre cujos alicerces foi construído o edifício da Câmara de Vereadores de Canguçu.

1º janeiro 1954 – Assumiu o cargo de Prefeito para o qual foi eleito o Dr. Jacques machado da Rosa, tendo como vice-prefeito Victor Marques Porto. Faleceu no exercício do cargo sendo substituído pelo Presidente da Câmara João de Deus Nunes. Em sua administração o hospital foi concluído. Seus primeiros médicos foram os Drs. Carlos Francisco dos Santos e Emir Squeff, futuros prefeitos eleitos de Canguçu.

20 janeiro 1964 – Instalada em Canguçu uma agência da Caixa Econômica Federal sob a direção de Ítalo Bachieri, filho do médico Dr. Victor Bachieri.

13 janeiro 1973 – Canguçu foi atingida pelo mais violento temporal que destelhou a Igreja do Salvador, o Ginásio Estadual, o Cinema e a Associação Comercial.

13 janeiro 1973 – Canguçu foi integrada ao Sistema da Termo Elétrica de Candiota, em cerimônia presidida pelo vice-governador em exercício Edmar Fetter, Canguçu era administrado pelo sr. Valdemar Fonseca.

22 janeiro 1979 – Foi inaugurada agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul tendo como gerente geral Élson Cerezer.



Fevereiro

2 fevereiro 1800 – Batizado o 1º canguçuense de nome Izidoro, filho dos paulistas da Freguesia da Sé (catedral no centro da capital paulista) Joaquim José de Oliveira e Francisca de Pual Costa Oliveira. Neto de Francisco Xavier Pedroso e Maria Francisca de Oliveira, paulistas e de Sebastião da Costa e Ana Maria Ascenção, naturais de Curitiba.

2 fevereiro 1852 – O canguçuense Hipólito Pinto Ribeiro, alferes do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira, ao comando do ten. cel. Manoel Luiz Osório, combateu na batalha de Monte Caseros sendo citado como herói junto ao alferes Pedro Osório.

9 fevereiro 1857 – Foi criada a primeira escola régia para meninas com a professora Florinda Teixeira Creuet.

27 fevereiro 1867 – O canguçuense capitão José Henrique Barbosa escreveu do Forte Curuzú carta à família:

2 fevereiro 1800 – Batizado do 1º canguçuense de nome Izidoro.

25 fevereiro 1884 – A Sociedade bailante Éden Canguçuense prospera. O carnaval foi celebrado por 40 mascarados que percorriam a vila acompanhados da banda Santa Rosa. O delegado previne crimes. Chama vagabundos e turbulentos para assinatura do termo de bem viver e fiscaliza escravos que se libertaram e vivem no santo ócio, resultado dessa vadiação crimes e furtos diários (Correio Mercantil, 27 fevereiro 1884).

19 fevereiro 1893 – A comando do cel. Bernardino da Silva Motta deixou Canguçu uma força militar integrada por canguçuenses e destinados a apoiar as forças estaduais e federais ao comando do porto – alegrense gen. João da Silva Telles que combatia pelos governos do Estado e do Brasil a Revolução de 93, na fronteira entre Jaguarão e Santana. Tropa que tinha como missão proteger as ferrovias dos federalistas que se concentram no Uruguai e invadiram o Rio Grande por Capitanias.

26 fevereiro 1895 – O intendente cel. Leão Silveira Torres comandando canguçuenses e piratinenses teve uma escaramuça em Piratini com forças do federalista general Guerreiro Vitória, impedindo que este se dirigisse a Canguçu.

27 fevereiro 1898 – A ata do Clube Harmonia registra tiroteio contra desfile de banda de música local acompanhada do povo e do intendente cel. Leão Silveira Terres, resultado 3 feridos. Em seguida sob a liderança do cel. Bernardino Mota, comandante da Guarda Nacional de Canguçu ocuparam o telegrafo no, local ao lado do Clube Harmonia. Só foram dali desalojados pelo Comandante da atual 3ª Região Militar que para Canguçu enviou força do Exército. Era uma desavença entre o intendente cel. Leão Silveira Terres e o comandante da Guarda Nacional cel. Bernardino da Silva Mota. Questão rumorosa e que só teve fim em 4 de janeiro de 1906 com um Convênio de Paz proposto pelo intendente cel. Genes Gentil Bento e assinado pelos republicanos locais em que foram esquecidos ressentimentos passados.

15 fevereiro 1913 – Casamento de Conrado Ernani Bento e Cacilda Moreira Bento, a noite da Chacrinha. O ato civil foi celebrado pelo Dr. Cândido Correia de Paiva, Juiz Distrital.

13 fevereiro 1927 – teve lugar o lamentável e deprimente episódio que passou a História como a Noite do Bambu em que integrantes, a paisana, do 12º Corpo Provisório de Brigada Militar comandado pelo intendente cel. Orlando Cruz, os quais, por iniciativa própria, dissolveram a porrete de bambu arrancados da praça, uma reunião política da Aliança Liberal local que se realizava em casa particular de Alberto Tavares no hoje Clube Harmonia. Episódio cuja as responsabilidades recíprocas não foram até hoje apuradas.

21 fevereiro 1989 – Instalada em Canguçu uma Agência do banco do Estado do Rio Grande do Sul.



Março

3 março 1854 – Foi nomeado professor régio para meninos em Canguçu, aos 19 anos, Antônio Joaquim Bento.

5 março 1883 – A Sociedade Bailante Éden Canguçuense abriu Curso Noturno nele lecionando gratuitamente André Puente, Alfredo Rodrigues e Armando Silva Tavares.

27 março 1884 – Concerto de piano do prof. Pedro Ezequiel Franco no vasto salão da Municipalidade (sede da Câmara na rua da igreja) tocado o Trovador e a Traviata. Era na 3ª casa da rua da Igreja, ao lado do sobrado onde morou Zeca Albano e mais tarde Samuel Pinho de Almeida.
A Biblioteca do Éden Canguçuense registrou a retirada de 43 livros e consultas 18 e, visitas de muitas famílias.

31 março 1885 – A diligência Rodrigo Lemos continua a prestar bons serviços na linha Canguçu – Pelotas e Canguçu - Piratini. Para a última, saída todas as quintas feiras.

2 março 1893 – partiu de Canguçu ao comando de cel. Manoel Pedroso (Maneco Pedroso) uma coluna de piratinienses e canguçuenses civis, para integrar em Bagé forças federais e estaduais ao comando do general João da Silva Teles, as quais ajudaram a obrigar os federalistas a evacuarem Santana do Livramento que haviam cercado.

22 março 1893 – Teve lugar próximo ao Passo das Mortes, no passo do Quebracho, em Bagé, um combate denominado Rio Negro, entre forças do 28º BI (atual 11º BIMTz, de São João del Rei) contra federalistas de Gumersindo Saraiva. Houve um tiroteio cerrado até a chegada do cel. Bernardino Motta com 700 homens de Canguçu, pondo o inimigo em retirada. Parte de combate do cel.

12 março 1908 – Com os reforços de gente de Canguçu e Piratini o general João da Silva Teles travou o combate de Upamaroti.

15 março 1923 – O general Zeca neto (Patrono da Cadeira na ACANDHIS) ocupou Canguçu com auxílio do ten. cel. João Paulo Prates, tendo o intendente se retirado para a Estação Cerrito. Depois de permanecer 9 dias em Canguçu, retirou-se com destino a São Jerônimo.

17 março 1908 – Foi adquirida a 1ª sede do Clube Harmonia no local onde funciona a Prefeitura pelo presidente Carlos Norberto Moreira, patrono de cadeira na ACANDHIS e irmão do fundador da sociedade e cujo nome Harmonia foi sua proposta aprovada.

28 março 1923 – Entrou em Canguçu em perseguição do general Zeca Netto, força estadual ao comando superior do canguçuense cel. Juvêncio Maximiano Lemos (Patrono de Cadeira na ACANDHIS).

16 março 1931 – Faleceu em Porto Alegre o ilustre canguçuense cel. Genes Gentil Bento que foi intendente de Canguçu de 1905 a 1917 e viveu seus últimos 14 anos em Porto Alegre no exercício de importantes funções, inclusive a Sub Chefia e Chefia de Polícia e Secretário do Presidente do Estado e Notário com cartório na rua Ladeira.

8 março 1933 – Criação da 1ª torrefação e moagem Café Cruzeiro dos irmãos Morena, Virgínia e Agostinho Viana, na esquina das ruas cel. Genes Gentil Bento e general Osório e fronteira a Praça de Esportes.

1 março 1934 – Fundação do Colégio Nossa Senhora Aparecida.

2 março 1939 – Canguçu foi elevado a cidade por Decreto 311 do Presidente Getúlio Vargas, Chefe do Estado Novo.

17 março 1940 – Foi organizada a Igreja Evangélica Batista de Canguçu pelo Rvdo. Astrogildo Pacheco, tendo o 1º batismo de seus fiéis ocorridos em 13 de novembro de 1938, balneário que existiu onde se situa a Associação dos Funcionários do Banco do Brasil e conhecido então por Banho do seu Rostand.

17 março 1940 – Fundado o Colégio da Igreja Evangélica batista, tendo como professor o Rvdo. Astrogildo Pacheco.

30 março 1940 – Foi fundado o Colégio do Salvador da Igreja Episcopal, tendo como professor o Rvdo. Joaquim Silveira, sendo seus ex-alunos entre outros, Odilon Almeida Mesko – Prefeito de Canguçu.

8 março 1942 – Canguçu recebeu a visita do interventor federal do Rio Grande – general Osvaldo Cordeiro de Farias, tendo lançado a Pedra Fundamental do Grupo Escolar e do Fórum.

4 março 1947 – Foi instalada em Canguçu o banco Industrial e Comércio sob a direção e na residência de Valdemar Aguiar Valente a rua Osório, 1016. Por 30 anos Valdemar exerceu com zelo a função. Escritório transformado em Agência em 1967 e com o nome de SULBANCO que por mudanças e fusões transformou-se no Banco Meridional com sede a rua Osório, 898.

26 março 1949 – Inaugurado o trecho rodoviário Canguçu – Pelotas.

26 março 1949 – Circulou o 1º trem entre Pelotas e Canguçu.

08 março 1954 – Inaugurado o 1º Posto de Gasolina de Otto Manke Klug. E pouco tempo após foram criados os Postos Esso de Álvaro Amaral e o Atlantic de Ari Rodrigues.

15 março 1954 – Inaugurada a Biblioteca do Colégio Nossa Senhora Aparecida que mais tarde tomou grande impulso sob a direção da irmã Firmina Simon, cidadã canguçuense honorária.

25 março 1954 – Foi fundado o 1º Ginásio de Canguçu no Colégio Nossa Senhora Aparecida, em cerimônia presidida pelo prefeito Conrado Ernani Bento. Ginásio que ao final de 1957 formou 17 alunos. Foi um grande marco no progresso local.

05 março 1963 – Fiou fundado o Lions Clube de Canguçu tendo por presidente José Moreira Bento.

10 março 1963 – Inaugurou o Presídio Estadual de Canguçu à rua Sebastião Ribeiro de Souza, no 140.

16 março 1968 – Começou a funcionar o Ginásio Estadual de Canguçu em dependência do Colégio Nossa Senhora Aparecida.

1 março 1989 – Irmãs franciscanas assumiram a coordenação dos trabalhos na creche Santa Isabel, na Vila Isabel.

29 março 1990 – Posse na ACANDHIS do Acadêmico Armando Eciquo Peres, na cadeira gen José Antônio de Souza Netto. Tendo comparecido o sócio benemérito Joaquim de Deus Nunes, ex deputado estadual. Assumiu a vice-presidência a acadêmica Profa. Yonne Maria Sherer Bento, em substituição ao major Ângelo Pires Moreira.

22 março 1997 – Reunião da ACANDHIS em que foi empossado como Presidente de Honra e sócio efetivo Odilon Almeida Mesko e lançadas idéias com vistas aos 200 anos de Canguçu. Reunião presidida pela Vice-presidente em exercício da Presidência, acadêmica Yonne Maria Sherer Bento.

15 março 1998 – Inaugurada a creche Madre Madalena na Vila Nova.

31 março 1998 – Reunião da ACANDHIS para o lançamento do livro de Ilka G. Neves Canguçuense primeiros povoadores e batismos 1800 – 1813 com a apresentação do acadêmico presidente cel. Cláudio Moreira Bento, presente ao ato, e com destacada participação do Colégio Nossa Senhora Aparecida sob a orientação de sua diretora irmã Cecília Rigo o que muito emocionou a autora que usou comovida a palavra. Presente também o presidente de Honra Odilon Almeida Mesko ao qual a ACANDHIS fez um forte apelo no sentido da reforma do histórico prédio da Casa da Cultura, um monumento comunitário de grande sentido histórico.


Abril

Abril 1776 – Atravessou Canguçu proveniente do conquistado forte de Santa Tecla, em Bagé atual, e com destino a ocupar posição no Taim, face a um possível ataque por mar à reconquista Vila de Rio Grande, o major Patrício Correia Câmara no comando do regimento de Dragões do Rio Pardo. Atravessou o passo do Camaquã de Baixo (Vão dos Prates) e percorreu o Itinerário Coxilha do Fogo (Encruzilhada do Duro) – Coxilha Santo Antônio – Arroio das Pedras (Canguçu atual) – Coxilha dos Campos – atual Vila Freire –atual Cerrito onde atravessou o rio Piratini – Travessia do São Gonçalo – Taim. Seu relatório de viagem está publicado em Dragões do Rio Pardo do cel. Deoclécio de Paranhos Antunes. Canguçu já era conhecido como Arroio das Pedras, referência as nascentes do atual Arroio Grande.

23 abril 1811 – Nasceu na capela de Canguçu o mais tarde Comendador José Gomes de Freitas, historiador dos primórdios da fundação de Canguçu e que presidiu a instalação do município de Canguçu, em 1857, tendo falecido em 1884 com 75 anos.

23 abril 1866 – O canguçuense cap. José Barbosa descreveu em carta os honrosos do combate de Curupaiti que durou 7 horas, com 4.000 mortos aliados:
“O que posso afiançar é que chovia tantas balas de fusil e canhão que não posso calcular como escapei com vida. Do Corpo de Canguçu, ao comando do ten. cel. Theóphilo de Souza Mattos, não morreu ninguém, porque não teve de entrar em combate neste dia.”

21 abril 1883 – Casaram-se às 9 horas da noite na Igreja matriz de Canguçu Felisberto Hermógenes Piegas e Túlia Luz, filhos de Zeferina Furtado e Júlio Luz, seguido de movimentada comemoração na casa de Júlio Luz, declarou que estava autorizado pela mãe do noivo a declarar livre seu escravo Luiz e o pai da noiva, seus escravos Feliciano e Carlota e, pelo Sr. Antônio Carneiro Lacerda seus escravos Feliciano e Cândido e mais o escravo Felipe por cotização entre parentes”

2 abril 1888 – Canguçu era o 2º município da Província em número de escravos e os declarou todos livres nesta data, cerca de 40 dias antes da Lei Áurea.

2 abril 1895 – Foi organizado em Canguçu o 34º Corpo da Guarda nacional ao comando do tem. cel. João Paulo Prestes, que escapara milagrosamente do massacre por degola da Cavalaria Civil em Rio Negro.

1º abril 1916 – Visitou Canguçu o vice-presidente do Estado no exercício da Presidência general Salvador Pinheiro Machado.

19 abril 1923 – O gen. Zeca Netto entrou em Canguçu pela 3ª vez, permanecendo 3 dias.

23 abril 1923 – Força estadual ao comando superior canguçuense cel. Juvêncio Maximiano Lemos, depois de escaramuçar com revolucionários no pantanoso e Coxilha do Fogo, entrou em Canguçu.

6 abril 1931 – Foi fundado o Esporte Clube Cruzeiro tendo como presidente o Dr. Ângelo Gama Garcia. O time foi composto por Altair Mattos Bandarra (goleiro) Cabo Rocha, Alemãozinho, Nelson e Mario Pereira, Honor Coutinho, Hipócrates S. Goulart, Dr. Joaquim Lopes, Arnaldo Motta, Manoel Gonzales e Celso Barbosa. Técnico: Ten. Ocarlindo, do Exército.

11 abril 1939 – Criado o Posto de Saúde de Canguçu que realizou revolucionária melhoria das condições sanitárias da cidade. Foi seu 1 o diretor o Dr. Barros Coelho casado com a farmacêutica Diva Barbosa Coelho, irmã de Alda Barbosa Lessa, netas de Firmina Moreira.

15 abril 1945 – Vítima de ferimentos recebidos em combate, faleceu em Posto de Tratamento da FEB na Itália, o canguçuense soldado Ezidro Matoso, do 6º RI em Caçapava – SP, onde seu nome está escrito em bronze, em monumento.

22 abril 1945 – Tombou morto em ação em Zocca, Itália, o canguçuense Hortêncio Rosa integrante do 1º RI (Regimento Sampaio) da Força Expedicionária Brasileira. Com esta perda Canguçu contribuiu com 10% dos mortos gaúchos da FEB.

14 abril 1949 – Visitou Canguçu o governador Dr. Walter Só Jobim, ex-aluno reconhecido do canguçuense André Puente. (Patrono de cadeira na ACANDHIS) Foi recebido pelo prefeito Victor Marques Porto.

24 abril 1949 – Canguçu recebe a visita do Ministro Clóvis Pestana da Viação e Transportes, vindo por ferrovia.

1º abril 1950 – Tem lugar a primeira viagem de passageiros Pelotas – Canguçu, via férrea. A Construção da ferrovia foi um sacrifício inútil pois logo depois foi erradicada.

2 abril 1950 – Canguçu passou a Comarca da 2ª Estância.

30 abril 1953 – Criada a Cooperativa de Consumo dos Funcionário Públicos de Canguçu.

17 abril 1954 – Inaugurado o retrato, no Salão nobre da Prefeitura pelo prefeito Conrado Ernani Bento, do tem. cel. João Paulo Prestes, sobrevivente republicano do massacre do Rio Negro e morto como revolucionário de 23, no combate do Passo do Mendonça e cidadão com relevantes serviços a Canguçu.

3 abril 1959 – Foi criado o Município de Pedro Osório perdendo Canguçu os distritos de estação Cerrito e Vila Freire.

19 abril 1959 – Foi fundada a 1ª rádio emissora de Canguçu – A Rádio Liberdade Sociedade Canguçuense de Rádio. Figuram entre seus pioneiros Clóvis Rocha Moreira, Maria Cândida S. Terres e Odilon Almeida Mesko.

7 abril 1964 – Aula inaugural da Escola Técnica de Comércio de Canguçu criada pelo Prefeito Francisco Carlos dos Santos.

8 abril 1977 – Morte do Ex-Prefeito João de Deus Nunes Queca.

23 abril 1977 – Título de cidadão canguçuense À professora Yonne Maria Sherer Bento, natural de Venâncio Aires e por mais de 25 anos de relevantes serviços a comunidade canguçuense como educadora.

19 abril 1981 – Fundação do Piquete Barbosa Lessa, na Armada, tendo como patrão Moacyr Pereira Mattos.

30 abril 1984 – Foi lançado na Casa da Cultura, em cerimônia presidida pelo Prefeito Odilon Almeida Mesko, o livro Canguçu reencontro com a História de auditoria do cel. Cláudio Moreira Bento prefácio do Dr. Luiz Carlos Barbosa Lessa, Secretário de Cultura do RGS. Obra que resgatou 183 anos de história de Canguçu e seus antecedentes.

6 abril 1989 – Pose na ACANDHIS da acadêmica Ceres da Rosa Goularte, na cadeira Prof. Eduardo Wihelmy, grande fotógrafo e educador da Florida.

24 abril 1990 – Posse na ACANDHIS do acadêmico dr. Amilton Silveira Valente na cadeira ten. honorário do Exército Franklin Máximo Moreira, o fundador do Clube Harmonia.

23 abril 1991 – Reunião da ACANDHIS em que o acadêmico major Ângelo Pires Moreira referiu a seus livros Pelotas na tarca do tempo; a acadêmica Yone Meireles Prestes falou sob o andamento de sua pesquisa sobre a História da Câmara de Canguçu e a sócia juvenil Ingrid Böhmer sobre o Concurso de 1ª Prenda em Ijuí em que representou o CTG Sinuelo.

25 abril 1992 – Reunião da ACANDHIS em que a acadêmica Alda Maria Jacottet faz referência ao acervo histórico no Castelo de Pedras Altas do dr. Assis Brasil; o sócio correspondente Corálio Cabeda sobre estudos genealógicos que procede que inclui Canguçu.


Maio

19 maio 1804 – O primeiro povoador de Canguçu José de Souza Pereira, natural de Prados – MG, responde ao capitão mor Paulo Rodrigues Xavier Prates, proprietário da enorme Estância Canguçu.

7 maio 1878 – Entrou em funcionamento a Agência Telegráfica de Canguçu, integrando-o ao restante do Brasil através da linha Bagé – Piratini – Canguçu – Pelotas – Porto Alegre. A população contribuiu com dinheiro para a ligação telegráfica. O local onde foi instalado o telégrafo , sendo telegrafistas Severiano Nascimento. Nas duas portas laterais funcionou o banco Pelotense e mais tarde a Estação Rodoviária.

16/17 maio 1883 – Tombou em combate, na Chácara do Cotovelo, no passo do Quebradinho, próximo a Bagé, o canguçuense tem. cel. Honório Bandeira, ao ser atacado sua força pelo federalista major Fidelis, morto também na ocasião.
O tem. cel. Bandeira comandava uma força de Canguçu colocada à disposição dos governos estadual e federal ao comando do gen. João da Silva Telles.

26 maio 1893 – Grande acontecimento social. O casamento de Armando da Silva Tavares, filho do dr. Francisco da Silva Tavares (irmão de Joca Tavares) como Cypriana filha de Zeferina Piegas. Brindou os noivos Lídia Tulipa Bento, filha de Antônio Joaquim Bento (mãe de D. Leontina Valente), e mais as sras. Gertrudes Jacondino e Túlia Luz. O professor André Puente fez belo discurso sobre o casamento. D. Zeferina e Hermógenes, mãe e irmão da noiva, libertaram as escravas Eufrázia e Adriana. O casamento foi na atual Casa da Cultura. O Cerro da Liberdade era o local de passeios das moças de Canguçu (Correio Mercantil, 31 de maio de 1893).

27 maio 1893 – Notícia de existir em Canguçu uma fábrica de caros, tiburis, carretinhas e ônibus, de José Ribeiro Guerra, situada na Av. 20 de Setembro. Possui 11 operários, todos artistas de reconhecido mérito. Ficava à direita, abaixo do Colégio Aparecida. Ela fornecia seu produto para diversos municípios e de onde eram encomendados e levados por tropeiros (Correio Mercantil, 31 de maio de 1893).

28 maio 1896 – O Jornal Opinião Pública publica rumorosa questão política entre o intendente cel. Leão Silveira Terres e cel. Bernardino Silva Motta, chefe da Guarda Nacional local.

18 maio 1898 – Desabou sobre Canguçu, às 10 horas da manhã até a noite, um forte temporal de vento e trovoada acompanhada de granizo “do tamanho de um ovo de sabiá”.

12 maio 1899 – Faleceu aos 61 anos a professora Merlene Barbosa Coelho, nascida em 19 de outubro de 1937 e fundadora do Museu Municipal e com expressivos serviços ao resgate e divulgação da Memória de Canguçu.

5 maio 1905 – Assumiu a intendência por falecimento do titular cel. GN Leão Silveira Terres, o vice intendente cel. GN Genes Gentil Bento.

1º maio 1913 – Foi criado o Colégio Municipal Elementar por decreto do intendente cel. Genes Gentil Bento, tendo como professor João Gualberto Pinto Bandeira. Colégio raiz de todo ao atual ensino público em Canguçu.

23 maio 1932 – Assume pela primeira a Prefeitura e nomeado Conrado Ernani Bento, vice presidente de Junta Revolucionária integrado, meio a meio, por membros dos partidos Republicano e Liberal.

7 maio 1940 – Foi inaugurado o pano de boca do Cine Teatro Glória, o qual havia sido inaugurado no ano anterior com filme Broadoway Melody, 1938. O encarregado da projeção era Guilherme Soares. Pintou o pano de boca o ventríloquo inesquecível da minha meninice Acy Portela.

Junho

12 de junho 1843 – Chico Pedro vindo de Porto Alegre reuniu-se na estância de Malaquias Borba, junto ao passo da armada, com o ten. cel. Frederico Caldwell e ten. cel. Joaquim Andrade Neves para dar combate aos Farrapos ao sul do Camaquã. No outro dia os imperiais iniciaram a passar o Camaquã pelo passo da Armada, para o norte.

23 de junho 1857 – Foi instalada a Vila e Município de Canguçu em cerimônia presidida pelo historiador Comendador Manoel José Gomes de Freitas Presidente da Câmara de Piratini. Serviu de secretário Vicente Ferrer de Almeida, veterano da Guarda Nacional farrapa e como primeiro serventuário de Justiça José Ignácio Moreira, antigo Chefe de Gabinete do Ministério do Interior farrapo. Nesta ocasião o município incorporou os terrenos que haviam sidos doados a padroeira de Canguçu.

17 de junho 1890 – Criada a Comarca de Canguçu extinta em 27 de fevereiro de 1892 e recriada em 29 de setembro de 1909 e a ela pertencendo Piratini, dela só desmembrada em 31 de agosto de 1937, para integrar a de Bagé.

24 de junho 1892 – 35 canguçuenses republicanos assinaram manifesto na intendência de solidariedade a Júlio de Castilhos que conseguia se reintegrar na Presidência do Estado de onde fora deposto pelo Governicho, que reagiu militarmente, em Bagé, pela liderança do gen. Hon. Joca Tavares, mais tarde líder militar da revolução de 93.

1º de junho 1945 – Primeira visita pastoral a Canguçu do bispo D. Antonio Zattera, ex-pároco de Bento Gonçalves e cabo do Exército.

3 de junho 1951 – O Colégio Irmãos Andradas ocupou suas atuais instalações ao lado da Casa de Cultura sobre antigo cemitério da Igreja 1800-70. foi inaugurado pelo prefeito Victor Marques Porto e iniciado pelo prefeito nomeado Dr. Jaime de Farias.

11 de junho 1955 – Em cerimônia presidida pelo prefeito Conrado Ernani Bento teve início o calçamento das ruas de Canguçu.

27 de junho 1957 – Visitou Canguçu o Governador Ildo Meneghetti por ocasião do Centenário de Canguçu. Chamou-lhe a atenção o conjunto arquitetônico formado pela Igreja e atuais Secretaria de Educação e Cultura e Casa da Cultura.

27 de junho 1957 – Foi inaugurado monumento aos povoadores de Canguçu em presença do Governador Ildo Meneghetti, sendo prefeito o Dr. Jacques Rosa e, no contexto do Centenário de Canguçu como município.

12 de junho 1961 – Criada a Liga de Futebol Canguçuense.

20 de junho 1978 – Inaugurada a Casa de Cultura de Canguçu em instalação provisória abrigando Museu, e Biblioteca Pública dentro do contexto da 1ª Semana de Canguçu. Iniciativa da professora Marlene Barbosa Coelho e apoio do Prefeito Gilberto Moreira Mussi.
Outorga pela Câmara Municipal do título de Cidadã Canguçuense a Irmã Firmina Simon, delegada da Academia Brasileira de História em Canguçu que antecedeu a ACANDHIS, antes de 1988.

20-27 de junho 1978 – Teve lugar a 1ª Semana de Canguçu marcada por eventos culturais diversos e divulgação dos aspectos históricos de Canguçu elaborados pela Delegacia da Academia Brasileira de História em Canguçu integrada pelo ten. cel. Cláudio Moreira Bento (acadêmico), Irmã Firmina Simon (delegada), professoraas Marlene Barbosa Coelho e Laedí Borembecker e radialista Adão Jesus Marques Pereira e na administração do prefeito Gilberto Moreira Mussi. Foi então lançado o lema: Canguçu tua grandeza depende de nossa união!

25 de junho 1978 – Momento em memória a Conrado Ernani bento pelo MDB “ao saudoso líder e 3 vezes prefeito de Canguçu, com relevantes serviços ao povo”.

27 de junho 1978 – Grande desfile comemorativo do 121º aniversário de Canguçu feito sob lema “Canguçu, tua grandeza depende de nossa união”, em cuja organização atuaram os seguintes membros da Delegacia da Academia Brasileira de História credenciada por seu acadêmico cel. Cláudio Moreira Bento, Irmã Firmina Simon, Marlene Barbosa Coelho, Laedi Bachini Bosembecker e Adão Jesus Marques Pereira.

27 de junho 1979 – Foi inaugurada a Casa da Criança Santa Clara de Assis na Vila Fonseca, atendendo a crianças de 3 a 6 anos, contando com apoio de profissionais de saúde de Canguçu.

22 de junho 1988 – Foi inaugurada a creche Santa Isabel para crianças de 3 a 6 anos.

4 de junho 1990– Posse na ACANDHIS do acadêmico presidente, na cadeira ten. cel. GN Carlos Norberto Moreira. Foram diplomados presidente de Honra o Prefeito Nelson Edi Grigoletti, como sócio benemérito Egidio Soares Camargo e como sócio efetivo Gilberto Moreira Mussi.

26 de junho 1990 – A ACANDHIS promoveu reunião chamada Homenagem à Memória Viva de Canguçu, coordenada pela sócia efetiva profa. Marlene Barbosa Coelho em que foram ouvidas 11 personalidades locais sobre o tema Ensino – Educação – Carnaval e Comércio. Os depoimentos foram gravados.

25 de junho 1991 – Reunião da ACANDHIS em que o acadêmico major Ângelo Pires Moreira apresentou trabalho sobre a Bandeira do Rio Grande do Sul, com a presença expressiva de alunos das escolas da sede.

27 de junho 1992 – Reunião da ACANDHIS com depoimento em vídeo de Ney Motta Martins sobre a Estância do Cristal. De Dário Motta Jacondino sobre a vinda da família Jacondino da Itália e, Francisco Duarte Ribeiro, sobre laços familiares.

23 de junho 1993 – Reunião da ACANDHIS. Lançado o livro da acadêmica Ceres Rosa Goulart – Meu recado. Depoimentos e Memória viva de Canguçu de José Moreira Bento, Ari Borges, Herondina Almeida Mota (D. Dininha); Edith Nunes e Maria Cândida S. terres.

25 de junho 1994 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu. Depoimentos de Aires Almeida sobre o futebol de 1931, de Jovelina Grigoletti sobre o ensino no interior de Canguçu. Marlene Prestes de Paiva sobre festivais e o acadêmico Dr. Lúcio Newton Prestes sobre estabelecimentos comerciais.

20 de junho 1995 – Reunião da ACANDHIS com resgate e divulgação biográfica de Adail Bento costa por Mirta Terres dos Santos, como a sua tese de graduação em Educação Artística e, resgate histórico do Dr. Dirceu (Didi) Pires Terres por José Moreira Bento e Zeferino Couto Terres.

22 de junho 1996 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu tendo como assunto o centenário do Clube Harmonia, com depoimentos de Júlio Aguiar Valente e sua esposa Alzira Pureza Valente e de Ernani Moreira Bento e sua esposa Arani Régio, de Edith Pureza Nunes e Marpha Bento Terres.

24 de junho 1997 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu no contexto, dos festejos dos 125 anos da chegada das irmãs franciscanas no Brasil em São Leopoldo, com depoimentos de ex-alunos do Colégio Nossa Senhora Aparecida Dr. Mogar Silvelra, Céres Goulart, Sadi e Neuza Silva, Dr. João Onete Rodrigues e Maria Bento Rodrigues, Elida Camargo e da sócia efetiva e coordenadora Marlene Barbosa Coelho.

23 de junho 1998 – Reunião da ACANDHIS de homenagem à Memória Viva de Canguçu com a presença do presidente de Honra Odilon Almeida Mesko em que o vice-presidente, a acadêmica Yonne Maria Sherer Bento, lançou para debate o Projeto Canguçu 200 anos.

23 de junho 1998 – Reunião da ACANDHIS de posse post mortem, como acadêmica da professora Marlene Barbosa Coelho, na cadeira cap. José Henrique Barbosa. Foi recebida como acadêmica em oração feita pelo presidente da ACANDHIS cel. Cláudio Moreira bento. Foi empossado sócio efetivo o Dr. Luiz Carlos Valente da Silveira.


Julho

10 de julho 1883 – Chegou ao Uruguai, o tem. cel. Antero Anselmo Cunha, Chefe do Partido Liberal local, sendo homenageado pelas bandas Santa Cecília e Santa Rosa. Na ocasião, o capitão Carlos Norberto Moreira levantou um brinde a Gaspar Silveira Martins, ao Império e a Província. Em 30 de julho chegou a Canguçu o Dr. Francisco da Silva Tavares, candidato conservador a deputado, sendo recebido pelas bandas locais. (Correio Mercantil 31 julho 1883)

5 de julho 1892 – O general honorário Joca Tavares depois de assumir a Presidência do Governicho em Bagé, em reação a entrega do governo de Estado a Júlio de Castilhos, terminou entregando armas ao exército. E, mediante ordem, do Presidente do Estado forças da 4ª Brigada Civil, ao comando do general Luiz Alves, tendo como uma espécie de chefe de Estado - Maior, o polêmico Dr. Alfredo Varela, penetraram em Bagé, tendo na vanguarda forças de Canguçu ao comando do cel. Bernardino da Silva Motta e de Piratini, ao comando do cel. Maneco Pedroso.

24 de julho 1895 – Sob o comando superior do canguçuense general Hipólito Pinto Ribeiro teve lugar, em Campo Osório, um encontro com federalistas em sua derradeira tentativa de invadir o Rio Grande. Invasão liderada pelo Almirante Saldanha da Gama que ai foi alcançado, lanceado e morto pelos irmãos Tambeiro.

21 de julho 1900 – Canguçu prestou expressiva homenagem ao Marechal Floriano Peixoto como o “Salvador da República”, no 5º aniversário de seu falecimento Saiu da Intendência (atuais casas 985 e 979 da rua da Igreja) um cortejo com 3 andores com o retrato do ilustre morto e símbolos da República. Depois de percorrer as ruas da vila ao som de música de bandas locais retornou a Intendência onde tiveram lugar vibrantes discursos de Leopoldo Garnier, orador oficial, e de José Albano de Souza, João Miguel de Morais e Joaquim Mendes Mota. Era intendente o cel. Leão Silveira Terres em seu segundo mandato. (Diário Popular, 21 julho 1900)

03 de julho 1908 – Eleito intendente, assume pela 2ª vez a Intendência o cel. GN Genes Gentil Bento, tendo antes exercido por 3 anos o cargo, por falecimento do titular cel. Leão Silveira Terres.

18 de julho 1912 – Continua fazendo sucesso o cinema da Empresa Grecco e Cia.

23 de julho 1916 – Eleito intendente, tomou posse o cel. Joaquim Maria Soares. Participou do sítio do Rio Negro onde foi eleito prisioneiro e só conseguiu libertar-se no combate de Sarandi, vitória militar do canguçuense gen. Hipólito Ribeiro, com o qual ele passou a servir.

23 de julho 1920 – Assumiu interinamente a Intendência de Canguçu o coronel Avelino Borges por indicação do cel. Genes Gentil Bento então, chefe de Polícia do Estado.


07 de julho 1923 – O gen. Zeca Neto ocupou Canguçu pela 4ª vez.

18 de julho 1923 – Tem lugar o combate do Cerro Partido entre Netto, vindo da direção de Piratini e Francisco Meireles, vindo da direção de Encruzilhada. Canguçu foi reocupada por forças estaduais. Participaram do combate o intendente de Canguçu Dr. Raul Azambuja e o cel. Orlando Cruz que o sucederia na intendência de Canguçu 1924 – 28.

23 de julho 1935 – Foi inaugurado pelo prefeito Conrado Ernani Bento o Sanatório Dr. João Swindt que funcionou até o início da 2ª Guerra, sendo ali realizado as primeiras cirurgias em Canguçu. Mais tarde foi reaberto com o nome de Casa de Saúde Cristo Rei pelo Dr. João Mendonça.

15 de julho 1945 – Aterrou em Canguçu um Aeroplano turismo, motor 65 HP, prefixo PPGA pilotado pelo Dr. Iswaldo Muller Barlem, Juiz de Direito do Município.

26 de julho 1959 – Foi fundado o CTG Joaquim Paula de Freitas no interior de Canguçu.

07 de julho 1976 – É concedido o título de cidadão de Canguçu a Carlos Eugênio Meireles pelo amor a Canguçu, cujo hino mais tarde comporia.

31 de julho 1990 – Posses na ACANDHIS da acadêmica Dra. Yone Meirelles Prestes na cadeira Dr. Walter Oliveira Prestes (seu pai) e da acadêmica Maria Helena Fonseca Rodrigues na cadeira cel. (farroupilha) Joaquim Teixeira Nunes, filho de Canguçu e considerado pelo general Tasso Fragoso “como a maior lança farrapa”.

13 de julho 1994 – Reunião da ACANDHIS com palestra do tradicionalista Dr. Mário Barbosa Mattos, pintor etc e bisneto do cel. Theóphilo de Souza Mattos, comandante de corpo militar enviado por Canguçu à Guerra do Paraguai.

17 de julho 1996 – Depoimento na ACANDHIS do consagrado trovador canguçuense José Lino Dias que integrou o Batalhão Suez do Brasil a serviço da ONU, durante a Guerra dos Sete Dias (israelenses x árabes). Então foi ferido como motorista de um carro tanque. José Lino Dias lançou uma fita cassete Um caudilho no deserto onde cantou em inspirados versos e músicas a sua odisséia pessoal na Faixa de Gaza.



Agosto

28 de agosto 1883 – Assumiu o Comando Superior da Guarda Nacional de Canguçu o fazendeiro cel. João José Rodrigues. O Éden Canguçuense deu seu baile mensal sob a direção de Hermogenes Piegas, tendo adoecido durante o mesmo o diretor Josias Soares da Banda Santa Cecília. (Correio Mercantil, 28 agosto 1883)

23 de agosto 1893 – Força de Canguçu ao comando do ten. cel. João da Luz impediu que forças federais de 300 homens atravessasse o Camaquã no Passo do Marinheiro. Guarnecia o Passo da Guarda o ten. cel. Rufino e o major João Paulo Prestes. (Correio Mercantil, 24 agosto 1853)

25 de agosto 1893 – A coluna do Intendente cel. Bernardino Motta eleva-se a 600 homens. Ele destacou para os Passos do Marinheiro e da Guarda parte de suas forças e para lá se dirigiu, assumindo o comando em Canguçu o ten. cel. Leão Silveira Terres. (Correio Mercantil, 26 agosto 1853)

28 de agosto 1894 – Foi nomeado Intendente de Canguçu o cel. GN Leão Silveira Terres (Patrono da Cadeira na ACANDHIS).

06 de agosto 1911 – Em pleno inverno chegou a Canguçu o primeiro automóvel trazido pelo cel. Genes Gentil Bento, intendente municipal e, de marca Humber, cedido pelo Dr. Plotino Duarte e dirigido por Avendano. Deu entrada pela rua Silveira Martins, pelo passo da Olaria.

14 de agosto 1923 – Teve lugar em Canguçu Velho intenso combate entre forças ao comando do general Zeca Netto e estaduais ao comando superior do cel. Juvêncio Maximiano Lemos, ali representada pelos corpos dos tenentes coronéis Nunes Garcia e Hipólito Ribeiro, filho do canguçuense gen. Hipólito Pinto Ribeiro.

05 de agosto 1934 – Foi diplomado em medicina pela Universidade do Rio de Janeiro o primeiro canguçuense Dr. Theóphilo Conrado Mattos, nascido em 15 de fevereiro de 1889 e por haver sido aprovado com distinção em tese de 20 de dezembro de 1926.

Agosto 1943 – O ten. cel. GN Francisco Pedroso de Abreu, o Moringue, estabeleceu em Canguçu a Ala Esquerda do Exército Imperial ao comando do Barão de Caxias. Ocupação que se prolongou por cerca de 16 meses até a Paz de Ponto Verde.

25 de agosto 1950 – Criada a Associação Comercial de Canguçu sob a presidência de Valdemar Aguiar Valente.

24 de agosto 1956 – Inaugurado monumento em homenagem a Getúlio Vargas na praça marechal Floriano, com a sua Carta Testamento.

24 de agosto 1962 – Foi fundada pela madre diretora do Colégio Nossa Senhora Aparecida com mães de alunos o Serviço de Assistência Social Damas de Caridade da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Canguçu que atualmente mantém as creches Santa Clara, Santa Isabel e Madre Madalena.

31 de agosto 1975 – 31 de Agosto 1975 – Foi inaugurada a Biblioteca Municipal de Canguçu criada pelo prefeito Gilberto Moreira Mussi. Em 1881 Enéas Gonzaga Moreira havia sido um dos fundadores da Biblioteca Éden Canguçuense.

16 de agosto 1990 – Neste dia foram registrados os Estatutos da ACANDHIS graciosamente pelo notário José Moreira Bento.

21 de agosto 1991 – Reunião da ACANDHIS em que a sócia efetiva e coordenadora marlene Barbosa Coelho relata suas pesquisas no Arquivo Público de Porto Alegre e comentário sobre reportagem da Zero Hora sobre o cultivo de ervas pelo sócio benemérito Luiz Carlos Barbosa Lessa, em Camaquã e referência ao general Hipólito Ribeiro pela acadêmica Aliette Ribeiro, o seu patrono na ACANDHIS.

18 de agosto 1997 – A entidade Damas da Caridade recebem doação de terreno à rua Dr. Luiz Lessa 44 na Vila Nova destinada a sediar uma creche Madre Madalena.


Setembro

19 de setembro 1807 – O Continente de São Pedro do Sul, subordinado ao Rio de Janeiro e transformado em Capitania Geral do Rio Grande de São Pedro (atual RGS) independente do Rio de Janeiro. A capela curada de Canguçu possui 6 anos e 7 meses de fundada.

10 de setembro 1836 – Travou-se a batalha de Seival vencida pelo cel. Antônio Netto a frente de sua Brigada Liberal, constituída de cerca de ¼ de filhos de Canguçu. Vitória que criou condições para a proclamação da República Rio Grandense no dia seguinte no Campo de Menezes.

7-30 de setembro 1843 – Chico Pedro nomeado pelo barão de Caxias em 7 de setembro para comandar “o distrito mais perigoso e mais farrapo entre os rios Piratini e Camaquã” (Canguçu, Piratini e Boqueirão) fez a sua 2ª incursão em Canguçu obrigando os imperiais, Bento Gonçalves e Antônio Netto, acampados nos fundos do atual Sindicato Rural de Canguçu, a se retirarem.

4 de setembro 1866 – Junto as ruínas do Forte conquistado de Curuzú, o ten. cel. Theóphilo de Souza Mattos assim participou ao conde de Porto Alegre a atuação do Corpo de Canguçu, ao seu comando, na tomada do forte paraguaio Curuzú:



Dezembro

30 de dezembro 1799 – O governador do Continente de São Pedro (atual RGS) ten. gen. Sebastião Veiga Cabral da Câmara despachou favoravelmente requerimento de 140 moradores para erigirem uma capela no Arroio das Pedras (nas nascentes do atual arroio Grande) no local denominado Canguçu, distrito da freguesia de São Pedro do Rio Grande” (Atual cidade de Rio Grande).

17 de dezembro 1801 – É publicada a paz conseqüente da Guerra de 1801 no Rio Grande do Sul atual, tendo a fronteira se deslocado do rio Piratini a Jaguarão, depois das terras de Canguçu terem sido fronteiras de fato entre Portugal e Espanha de 1777 até 1801, por 24 anos. Fundadores de Canguçu dela participaram ao comando do brigadeiro Manoel Marques de Souza.

15 de dezembro 1830 – Canguçu passou a integrar Piratini nesta data elevado à condição de vila e município.

19/25 de dezembro 1844 – O barão de Caxias percorreu terras de Canguçu como Presidente do Rio Grande e seu comandante de Armas, no itinerário Piratini – Coxilha do Fogo e vice versa, tentando evitar que Bento Gonçalves atingisse Triunfo e lá mobilizasse escravos das charqueadas. Passou o Natal de 1844 em algum lugar de Canguçu.

31 de dezembro 1875 – O dr. Gaspar Silveira Martins, grande tribuno e líder do Partido Liberal gaúcho visitou Canguçu. Foi homenageado pelo povo representado pelo professor Antônio Joaquim Bento que ao saudá-lo o classificou “como uma das primeiras inteligências do Brasil”. Gaspar Silveira Martins agradeceu a sua saudação com a eloqüência singular que o caracterizou. Permaneceu o ilustre líder 3 dias em Canguçu, tendo participado do baile na casa de José Rodrigues Soares. (Diário Popular, 13 de janeiro de 1875).

6 de dezembro 1883 – Canguçu enfrenta o sarampo de forma endêmica. Muito frio. A vila se acha em estado de apatia. Atravessa crise inquietadora sem previsível fim. O comércio e fórum paralisados. Sem dinheiro em ouro e prata e escassa moeda em papel. (Correio Mercantil, Pelotas, 6 de dezembro de 1883).

6 de dezembro 1883 – Realizado exames de 25 alunas da escola Pública D. Florinda Teixeira Creut, em leitura impressa e manuscrita, gramática, análise oral e aritmética elementar, nelas se distinguindo Angelina Aurélia de Oliveira e Aldina Silveira Rodrigues. (Correio Mercantil, 19 de dezembro de 883)

9 de dezembro 1883 – Missa solene na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Canguçu em homenagem à padroeira, tocando a banda Sant Rosa. (Correio Mercantil, 15 de dezembro de 1882)

19 de dezembro 1896 – Faleceu em Pelotas o ilustre canguçuense, com 72 anos, Felisberto Ignácio da Cunha, o Barão de Correntes, patrono de cadeira da ACANDHIS.


23 de dezembro 1897 – O Conselho Municipal por Lei 13, de 23 de dezembro de 1857 emitiu dinheiro sob o disfarce de apólice aos juros de 2% ao ano. Para fazer face as despesas da Guarda Municipal. Foram assinados pelo vice-intendente cel. João Paulo Prestes.

31 de dezembro 1899 – Antônio de Oliveira Carvalho, dono da diligência Pelotas – Canguçu, fazendo uma viagem de ida e volta por semana, avisa que cada passageiro tem direito a 5 quilos de bagagem. (Correio Mercantil, 25 de novembro de 1899)

5 de dezembro 1902 – A milhonina, veneno contra cobras descoberto pelo farmacêutico baiano Glycério Boaventura, teve autorização para experimentá-lo em cães vadios que seriam mordidos por cobra. Experiência a ser feita na praça da vila. (Diário Popular, 5 de dezembro de 1902)

24 de dezembro 1930 – Assumiu o cargo de Prefeito, criado pela Revolução de 30, o major Ulisses Coelho, natural de São Pedro do Sul, tendo residido com a família na Prefeitura, atual Casa da Cultura.

19 de dezembro 1931 – Foi fundada Itararé F. C. na Coxilha dos Campos e presídio por Quintino Camargo. Homenagem a grande e esperada batalha de Itararé que não houve na fronteira São Paulo – Paraná, para tentar barrar o avanço da Revolução de 30, liberada por Getúlio Vargas, a qual Canguçu em peso aderiu.

31 de dezembro 1933 – Foi inaugurada a luz elétrica em Canguçu pelo prefeito Conrado Ernani Bento, a qual foi colocada a serviço da comunidade em 1º de janeiro de 1934. O conjunto que se construiu na primeira usina de Canguçu e solucionou um grande problema comunitário. Foi construída com forte apoio do general Flores da Cunha, interventor federal do Rio Grande do Sul que no ato foi representado pelo cel. Joaquim Assumpção que cortou a fita inaugural e o prefeito Conrado Ernani Bento acionou a chave principal. Padeceram barulho e solidão anos a fio, o italiano Antônio Casarim; o alemão Fritz Mirch e João Escursione (João Polaco); José Gonzales e Albino Rick etc. O local hoje desapareceu e ficava na rua gen. Câmara defronte o hotel dos irmãos Mogar e Bira Silveira.
Na usina existia um enorme tanque de cimento por onde passava a água para resfriar. Na época da guerra houve racionamento de energia e a cidade ficou sem luz e surgiram as lanternas a pilha, a noite. A luz acendia ao escurecer e apagava a meia-noite. Dava uma piscada antes para avisar e dar tempo a chegar-se em casa com luz.

19 de dezembro 1942 – Foi fundado o América F.C. presidido por Jesus Lopes Nogueira (Zé Gordo). Era integrado por Rubens Mota (Canela), Chico Preto, Raul Picanço, Manoel Mesquita, Teodoro Escalante (Tico), Emílio Vitaca, Lauro e Joaquim Pereira, Mário Garcia, José (Zezinho) Escalante e Aires Almeida. Jesus Marques Pereira foi o mascote e Joaquina Fonseca a madrinha.

15 de dezembro 1972 – Foi fundado por Marlene Barbosa Coelho o Museu Municipal que deu o nome de Capitão Henrique José Barbosa (seu bisavô materno) que pereceu na Guerra do Paraguai num Hospital de Sangue, vítima de mal adquirido em campanha. De lá enviara cartas à família de grande valor histórico, cuja mostra consta no livro Canguçu reencontro com a História, 1983 do canguçuense cel. Cláudio Moreira Bento. Foram soldados da cruzada do museu professores Elida Alves Canez, Elizabete G. Zanetti, Ana Cecília Betim de Nale, Oldino Nale, José P. Brochado (arqueólogo) e o prefeito Valdemar Fonseca e o padre Afonso Bandeira.

13 de dezembro 1994 – Homenagem da ACANDHIS ao herói da FEB Hortêncio Rosa, morto em ação. Homenagem com a participação de seus familiares confirmando sua naturalidade canguçuense que foi posta em dúvida como sendo pelotense. Depoimentos foram gravados.

Um comentário:

Paulo Ziemer disse...

Olá Cairo,

Sou neto de Acy Portella e vi sua citação sobre ele no seu blog. Criamos um site para celebrar os 100 anos dele. Se quiser olhar o site: http://acyportella.blogspot.com/

Tem o video homenagem tambem: http://br.youtube.com/watch?v=y645LdZY5gs

Espero que gostes!

Um abraço